Quem acompanha a movimentação eleitoral do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) percebe claramente a ausência do seu pai, homônimo, nas atividades de campanha.
Edivaldo Holanda, o pai, é uma das mais tradicionais raposas políticas do Maranhão. Já atuou em praticamente todos os grupos políticos do estado. Faltava a esquerda, alcançada agora, na aliança com o PCdoB e com o PSB.
Mas o ex-deputado, curiosamente, não está na campanha do filho.
Não há imagens de Holanda pai nas reuniões do candidato; também não é citado em nenhum dos textos encaminhados pela assessoria de Holandinha.
Na semana passada, o titular do blog perguntou a um dos membros do PCdoB os motivos da ausência de Edivaldo Holanda.
– Nós o orientamos a sair do estado para gravar um disco – disse o comunista, em tom de brincadeira, mas mostrando claramente a decisão da cúpula de campanha de mantê-lo afastado.
Dias depois, em novo contato sobre o mesmo assunto, desta vez com um dos líderes do PDT, a resposta veio em tom mais sério:
– O afastamento do pai foi uma das nossas condições para apoiar o Edivaldo Júnior – garantiu o pedetista.
Na cúpula do PCdoB, do PDT, do PSB e do próprio PTC ninguém tem dúvidas de que a presença de Holanda-pai atrapalha a campanha de Holanda-filho.
Curioso é que o próprio Holandinha tenha se submetido a este posicionamento em nome do poder.
Como produto embalado para se destacar na prateleira…