Os delegados que atuaram na elucidação do assassinato do jornalista Décio Sá – Robeto Wagner, Maimone Barros e Robert Larrah – além do especialista em crimes de informática, Breno Araújo, são os responsáveis pelas investigações dos crimes de agiotagem no Maranhão.
A comissão foi formada desde o início de julho pela delegada-geral de Polícia Civil do Maranhão, Cristina Menezes.
A prática de agiotagem no Maranhão foi denunciada sistematicamente no blog de Décio Sá.
Após tentar cooptá-lo, a quadrilha chefiada por Gláucio Alencar e Júnior Bolinha – que já mantinha relações com outros membros da imprensa, segundo os depoimentos – decidiu eliminá-lo, por ser “fuxiqueiro demais”, como revelou o próprio assassino confesso, Jhonatan de Souza.
Ao elucidar o caso Décio, os delegados se depararam com uma teia de agiotagem no estado.
Apreenderam documentos e cheques de várias prefeituras envolvidas com a quadrilha de Gláucio Alencar, que tem tentáculos na própria polícia – estadual e federal – no Judiciário e nos meios políticos.
As novas investigações deverão gerar novas prisões.
Inclusive de outros envolvidos na morte de Décio Sá…