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A farsa da prestação de contas eleitorais…

Movimentação de Washington tem custo zero pra campanha

Começou hoje a farsa do uso dos recursos nas campanhas eleitorais brasileiras, com a divulgação da primeira parcial da prestação de contas dos candidatos pelo Tribunal Superior Eleitoral.

E em São Luís esta farsa vai às raias do deboche e do escracho com a cara do eleitor.

O prefeito João Castelo (PSDB), por exemplo, declarou ter arrecadado R$ 200 mil nos primeiros trinta dias de campanha. Gastou R$ 117.618,36.

Carros de Castelo parecem circular de graça

Foram R$ 16,4 mil com “Promoção da candidatura”, R$ 10 mil com placas de publicidade e, veja só, apenas R$ 225,00 em produção de jingles e vinhetas.

Edivaldo Holanda Júnior (PTC) disse ter arrecadado apenas R$ 8.450,00 em recursos. Gastou R$ 5,7 mil com “Material Impresso” e pôs na rubrica “Despesas diversas”, gastos de R$ 1.529,00.

Eleitores de Holandinha se movimentam “por amor”

Nem Castelo nem Holandinha declararam uso de carros de som na campanha, apesar da movimentação diária nas ruas de São Luís.

Mais curiosa ainda é a prestação de contas de Washington Luiz (PT).

O candidato petista disse ter arrecadado R$ 88,6 mil entre julho e agosto, sendo R$ 63 mil apenas como “Recursos de Partidos”. E não gastou sequer um centavo neste período, mesmo com todo o volume de campanha nas ruas – carreatas, caminhadas e carros de som nas ruas.

O blog analisou apenas os três candidatos com maior volume de campanha vistos nas ruas.

A partir destes dados se tem uma base mais clara da diferença entre o que os candidatoz fazem e o que eles dizem fazer.

É a velha prática do “finge que presta contas” dos candidatos com o “finjo que fiscalizo” do Ministério Público.

E a farsa se completa com os julgamentos nos TREs…

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