Quem acompanha a movimentação do candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC) na campanha pela prefeitura percebe uma espécie de marionete controlado pelo ex-deputado Flávio Dino (PCdoB).
Parece que é Dino quem faz campanha, não o próprio Holandinha.
O candidato se submete a ser uma espécie de boneco de ventríloquo do comunista, anulando-se como personagem, submetido a mero instrumento para as eleições de 2014.
Flávio Dino está em toda parte na campanha de Holanda Júnior – nos cartazes, nos panfletos e na plotagens dos carros de som.
A fachada do comitê, instalado em um polêmico prédio no retorno do São Francisco, exibe as imagens de Holanda, o candidato; de Roberto Rocha (PSB), o companheiro de chapa; e, curiosamente, a de Flávio Dino.
Até o jingle de campanha de Holandinha fala mais em Dino do que nele próprio.
Mesmo com a onipresença do “professor de Deus” – ou talvez por causa dela – esta exposição ainda não se converteu em votos. Holanda Júnior patina nas pesquisas, estagnado no mesmo patamar registrado desde que anunciou sua candidatura, ainda em fevereiro.
A intensa exposição de Flávio Dino na campanha de Holanda Júnior anula o candidato, mas atende aos interesses do comunista.
Que usa o menino, em 2012, para fazer a campanha de 2014…