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30 dias depois, MP mantém silêncio no caso Evangelista…

 

Evangelista: campanha em meio às obras da prefeitura

Por Ronaldo Rocha*

Exatos 30 dias após o flagrante do candidato a vice-prefeito Neto Evangelista (PSDB), da chapa de João Castelo (ambos do PSDB) em ato de campanha na Ilhinha – onde era realizada uma obra de pavimentação de responsabilidade da prefeitura de São Luís – não há registros de representação interposta na Justiça pelo Ministério Público Eleitoral.

O órgão havia informado que investigaria o caso, mas nenhum dos promotores eleitorais garantiu a abertura de procedimento.

– Somos muitos promotores, pode ser que algum colega tenha recebido algo, mas não chegou a meu conhecimento nada a esse respeito – disse o prmotor Orlando Pacheco.

O flagrante foi registrado em O EstadoMaranhão

O promotor Paulo Avelar também disse não ter recebido denúncia, ou interposto representação sobre o caso.

– Não temos nada não. Pode haver algo com a coordenação da Comissão de Propaganda, mas não posso garantir – afirmou.

No dia 29 de julho, reportagem de O EstadoMarahão,  sob o titulo “Vice de Castelo mistura campanha com obras e tem flagrante de crime eleitoral”, mostrava fotos do candidato Neto Evangelista, próximo a operários e máquinas utilizadas em obra de pavimentação na Ilhinha. Integrantes de sua comissão de campanha realizavam a distribuição de quentinhas, panfletos e promoviam foguetório em via pública. 

Evangelista alegou que as quentinhas haviam sido oferecidas por um eleitor e que tratava-se apenas de coincidência, o fato de sua manifestação ter ocorrido em local que recebia serviços de pavimentação.

Na edição do dia 1º de agosto, em reportagem sob o titulo “Após denúncia de O Estado, MP investigará flagrante de Neto Evangelista”, o promotor eleitoral Cláudio Cabral afirmou que o caso seria distribuído para a Comissão de Registro de Candidatura, onde uma investigação seria iniciada de imediato.  E garantiu que o material já havia sido recolhido.

– O material já foi colhido e a partir de agora um dos promotores que fazem parte da comissão será sorteado para analisá-lo. O Ministério Público vai sim investigar o caso – garantiu na época.  

Até o momento, no entanto, não há qualquer informação sobre o caso…

*Ronaldo Rocha é repórter de Política de O EstadoMaranhão
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