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Eleitor não é livre sendo obrigado a votar…

A Justiça Eleitoral usa um sofisma para “vender” como democráticas e livres as eleições no Brasil.  Na propaganda  institucional o TSE e os TREs usam sempre os termos “democracia e Liberdade”, em várias formas, tentando construir um conceito ilusório no seio da população.

Mas não há liberdade e muito menos democracia no processo eleitoral brasileiro.

Em primeiro lugar, o eleitor jamais será livre sendo obrigado a participar das eleições. Liberdade deveria significar, também, direito de decidir o que fazer nerste dia – votar ou não votar.

E este direito, o eleitor não tem.

Em segundo lugar, a eleição brasileira não é e nunca foi democrática. O eleitor não tem, sequer, o direito de votar em qualqeur um. Antes mesmo de o eleitor decidir quem será o seu candidato, as estruturas que dominam o processo – partidos, governos, Ministério Público e Justiça – já decidiram aqueles nos quais o eleitor pode votar.

Nesta farsa pseudodemocrática e anti-libertária, só alguns podem ser votados, enquanto que a maioria é manipulada, levada, tangida e obrigada a votar nestes “alguns”.

Ou seja, o eleitor não vota em quem quiser; vota naqueles que foram dados como opção.

Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de não ir à votação. Se o eleitor fosse livre, deveria votar em quem quisesse, e não em quem escolheram para ele votar. Se o eleitor fosse livre, deveria ter o direito de manifestar a escolha pelo seu candidato, vestir a camisa, reunir amigos e até tentar influenciar outro eleitor.

Isto é liberdade. Isto é democracia.

Os sofismas usados pela Justiça Eleitoral, portanto, servem apenas para auto-promoção do sistema.

Nada mais que isso…

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