Em 2008 surgiu uma tese do “pós-sarneísmo”, defendida arduamente por ninguém menos do que Flávio Dino, então candidato a prefeito de São Luis.
Esse “pós-sarneísmo” era um discurso conveniente para Flávio e seus apoiadores, acusado na época de ser o candidato do Sarney.
Hoje, transformado numa espécie de Talibã do antissarneísmo, o presidente da Embratur vocifera pelas redes sociais contra tudo e contra todos aqueles que entende ser do lado da “oligarquia decadente”.
Agora mesmo, neste segundo turno, tentam encurralar os eleitores afirmando que a eleição é entre sarneístas e antissarneísta, não importando o mais absoluto fato de que a dois dias da eleição é impossível saber qual das candidaturas (Holandinha e João Castelo) está mais ligada ao grupo do ex-presidente Sarney.
Daí que a contundência do post do jornalista Marco D’Eça “Roberto Costa pede votos pra Holandinha na região da Madre Deus…”(leia aqui) pode assustar alguns e deixar muita gente “P da vida”, mas faz o maior sentido.
No primeiro turno foram oitos candidatos, mas ainda assim o discurso do “bipartidarismo” Sarney x Antissarney prevalecia.
Agora, no segundo turno, por mais que não queiram, parece que todos são “Sarney”….