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O discurso da “terra arrasada” e a desculpa da letargia…

Passada a eleição, é hora do relaxamento.

Todos os coordenadores da campanha de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) – incluindo ele próprio – irão aproveitar o feriado de finados para descansar fora de São Luís.

Só retornam, segunda-feira, para iniciar as conversas com o prefeito João Castelo (PSDB) sobre a transição de poder na capital maranhense.

A equipe de transição do prefeito eleito será eminentemente técnica. Além de especialistas em orçamento e administração, incluirá técnicos em Controle Interno e avaliadores de balanços e balancetes.

A relação política deve ficar com o vice-prefeito eleito Roberto Rocha (PSB).

João Castelo reuniu ontem sua equipe de governo para definir os rumos dos dois últimos meses de administração. Percebe-se na rua que as obras mais urgentes – como o prolongamento da litorânea e a nova alternativa de tráfego do Altos do Calhau continuam em andamento.

Sinal de que o prefeito pretende entregar o município sem maiores pendências, o que evitará o discurso de terra arrasada adotado por todos os prefeitos que tomam posse – incluindo o próprio Castelo, em 2009 – como desculpa para a letargia.

Do lado do prefeito que entra a disposição também é para a conversa, sem estresse.

A transição transparente é o melhor caminho para evitar dois problemas comuns na troca de guarda na política:

O discurso da terra arrasada e a desculpa da letargia…

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