Do blog de Robert Lobato
Sempre há um debate sobre qual o melhor perfil para um governo: se político ou técnico. E toda vez que o povo está na iminência de ser representado por um novo governo esse debate ganha mais força, pois os eleitos tratam logo de anunciar que os cargos serão ocupados a partir do “perfil técnico” dos escolhidos.
Ora, o ideal, o sonho de qualquer gestor de verdade é nomear auxiliares tecnicamente competentes para fazer uma gestão de resultados, profissional, que administre a máquina governamental para dar “lucro” social em forma de serviços de qualidade para cidadania que paga os seus impostos.
Ocorre, que os governos são reflexos das negociações políticas e das alianças que são feitas ainda na época da eleição.
Acrescenta-se a isso o fato das eleições no Brasil serem em dois turnos, o que faz, no caso da eleição não ser definida no primeiro turno, que novas negociações terão que ser feitas para conquistar a vitória nas urnas no segundo turno.
Dito dessa forma, é claro que qualquer futuro governante jamais terá a liberdade necessária para montar “o governo dos seus sonhos”, onde critérios técnicos sejam definidos à revelia da engenharia política a qual repousa a sua eleição, caso contrário é crise em riba de crise. Continue lendo aqui…