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O político e o técnico…

Do blog de Robert Lobato

Sempre há um debate sobre qual o melhor perfil para um governo: se político ou técnico. E toda vez que o povo está na iminência de ser representado por um novo governo esse debate ganha mais força, pois os eleitos tratam logo de anunciar que os cargos serão ocupados a partir do “perfil técnico” dos escolhidos.

Ora, o ideal, o sonho de qualquer gestor de verdade é nomear auxiliares tecnicamente competentes para fazer uma gestão de resultados, profissional, que administre a máquina governamental para dar “lucro” social em forma de serviços de qualidade para cidadania que paga os seus impostos.

Ocorre, que os governos são reflexos das negociações políticas e das alianças que são feitas ainda na época da eleição.

Acrescenta-se a isso o fato das eleições no Brasil serem em dois turnos, o que faz, no caso da eleição não ser definida no primeiro turno, que novas negociações terão que ser feitas para conquistar a vitória nas urnas no segundo turno.

Dito dessa forma, é claro que qualquer futuro governante jamais terá a liberdade necessária para montar “o governo dos seus sonhos”, onde critérios técnicos sejam definidos à revelia da engenharia política a qual repousa a sua eleição, caso contrário é crise em riba de crise. Continue lendo aqui…

Marco Aurélio D'Eça

7 Comments

  1. A DIFERENÇA É ENORME, GERALMENTE O TÉCNICO VEM COM A PREOCUPAÇÃO DE MOSTRAR DESEMPENHO E O POLÍTICO VEM TRAZENDO UMA CAMBADA DE AMIGOS E BAJULADORES E A PRETENSÃO DE SE ELEGER NOVAMENTE, OS CUSTOS DO CARGO DADO A UM POLÍTICO SÃO INFINITAMENTE SUPERIORES, GERANDO CORRUPÇÃO E UMA CONTA BEM MAIOR PRO NOSSO BOLSO.

  2. NOTICIA URGENTE, FALTOU ALIMENTAÇÃO NO SOCORRÃO II, ESTÃO MANDANDO OS PACIENTES PARA SUAS CASAS.

  3. Essa mazela (o político suplantar o técnico) acontece em todas as esferas da administração pública, inclusive tribunais e ministérios estaduais, pra trazer a conversa aqui pra nossa seara. Eu queria ver um desses protegidos sem-noção passar um dia numa empresa privada séria, pra saber o gostinho amargo de perder o emprego. Se bem que perder o emprego por incompetência dói menos do que perdê-lo para um babaca oportunista. A dor da injustiça é bem mais profunda.

  4. TECNICAMENTE IMPOSSÍVEL NESTE PAÍS, HÁ UMA FILA DE MAMADORES SEDENTOS, PREDOMINA A POLÍTICA DO “É DANDO QUE SE RECEBE,” “AMIGO DOS AMIGOS” E NOS POVO, SOFREMOS AS CONSEQUÊNCIAS E PAGAMOS A CONTA DA FARRA.

  5. As três biografias de Jackson Lago
    Publicado em 5 de novembro de 2012 raimundogarrone
    Por Manoel Santos Neto.
    À semelhança de Brizola, Jackson Lago (1934-2011) enfrentou suas agruras, numa escalada que se iniciou em 1974, quando conseguiu se eleger para a Assembleia Legislativa do Maranhão. Pela primeira vez, foi candidato a prefeito de São Luís em 1985. Foi secretário estadual de Saúde em 1987 no Governo Cafeteira e, por três vezes, Jackson foi eleito prefeito de São Luís: em 1988, 1996 e 2000.

    Após a vibrante campanha da Frente de Libertação e a eleição histórica de 2006, Jackson recebeu a faixa governamental das mãos de Zé Reinaldo, na Praça Maria, naquele memorável fim de tarde do dia 1º de janeiro de 2007.

    Logo depois da cerimônia, cercado de jornalistas, ele afirmara que colocaria toda a sua experiência acumulada a serviço do honroso cargo de governador do Maranhão. Mas logo veio a turbulência e, no auge de sua maturidade política, acabou sendo defenestrado do cargo.

    Por ocasião da morte de Jackson, ocorrida no dia 4 de abril de 2011, o jornalista e advogado Reginaldo Telles, militante ‘histórico’ do PDT, veio de público chorar a morte do grande líder e fazer seu lamento, com estas palavras: “Foram forças escancaradamente conservadoras e aliadas ao rolo compressor das novas forças falsamente progressistas que impediram Jackson Lago de governar e realizar o seu trabalho. Assim como aconteceu a Getúlio Vargas e João Goulart no plano nacional, assaltaram o poder no Maranhão, derrubaram Jackson do governo e contribuíram decisivamente, disso não tenho dúvidas, para sua morte prematura”.

    É fato que, politicamente, Jackson não escondia a sua condição de homem da esquerda. Daí a vigilância de seus passos, por parte dos adversários mais poderosos, que obtiveram na Justiça a cassação de seu mandato de governador.

    A boa notícia é que uma legião de amigos se juntou aos familiares de Jackson, em São Luís, na noite da última quinta-feira (1º de novembro), às vésperas do Dia de Finados. Em clima de grande emoção, foi celebrada uma missa na Igreja dos Remédios, em memória do ex-governador, justamente nesta data em que ele comemoraria o aniversário de seus 78 anos.

    Outra boa notícia é que o Instituto Jackson Lago, recentemente criado em São Luís, é cada vez mais contactado por estudantes, pesquisadores, estudiosos de diversas áreas, interessados em desenvolver dissertações, teses e monografias sobre a trajetória política do ex-governador.

  6. É exatamente dessa forma que se faz uma reportagem sem tendencia e com imparcialidade.
    Sem entrar em muitos detalhes o nome dessa politicagem chama-se governabilidade, incrível não.

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