Por Aline Alencar
A gestão de João Castelo (PSDB) já está no fim, mas começa a dar sinais de que o novo prefeito eleito, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), vai ter muito trabalho pela frente. Mal terminaram as eleições para a prefeitura de São Luís e os problemas na capital parecem não ter fim mesmo à luz da tal mudança na gestão ludovicense.
Em denúncia publicada hoje no blog do jornalista Jorge Aragão, os professores da rede municipal de ensino que foram selecionados pelo PROJOVEM URBANO, em agosto deste ano, prometem paralisar as atividades dentro dos próximos dias por não recebem salários até hoje. Além disto, boatos circulam nas páginas da rede social facebook que a feira do livro será cancelada.
Porém, Holandinha não parece muito preocupado com estes percalços, pois mal se reuniu para montar sua equipe de planejamento de sua gestão que se iniciará em menos de dois meses. Muito menos, como deputado federal, compareceu à votação dos royalties, fundamentais para o orçamento da capital, preferindo seguir a agenda do padrinho político, Flávio Dino (PCdoB).
Um exemplo a ser seguido, ACM Neto, prefeito eleito em Salvador, foi à Brasília apenas para pedir licença do cargo de deputado e dar início às suas atividades. Ao contrário de Holanda, Neto encontra-se constantemente em sua cidade planejando e montando sua equipe para a prefeitura de 2013.
Com atitudes tão sem personalidade e demonstrando uma visível falta de interesse em pensar estratégias para capital, a pergunta que fica é se vamos poder contar com um pulso firme que a nova gestão deve ter diante destas adversidades que só aumentam. Como Holandinha pensa em resolver tantos pepinos se ele ainda está no chamado “oba, oba” de uma vitória política; uma eterna comemoração, sem pensar em começar de fato no trabalho mesmo, ainda não tenha tomado posse. Começando desta forma, dá a entender que a tal mudança em São Luís virá (e se virá) a curtos, lentos e cansativos passos.