É uma tolice o discurso pacificador – ou de proteção desmedida ao prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
O prefeito eleito não é um bibelô, que não pode ser ocado, embora o PCdoB aja com este pensamento.
A idéia de que ele não pode ser cobrado agora por que ainda não assumiu é um bobagem sem tamanho.
Holandinha não está sendo cobrado pelos problemas de São Luís.
O que se cobra dele é uma posição mais onipresente no debate pré-gestão. Ele foi eleito prefeito, e como tal, é natural que todos os seus passos sejam acompanhados desde então.
Se some de São Luís, precisa explicar o porquê; se anda pra cima e pra baixo com aquele que se diz seu patrono, é preciso dizer o porquê.
Se os auxiliares a quem ele de atribuições de comando falam algo polêmico – como o vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) – ele tem que dizer se concorda ou não.
E se não diz, e outro diz em seu lugar, também tem que dizer quem fala por ele.
É assim que funciona na política.
Edivaldo vai ser cobrado na montagem do secretariado, nas primeiras ações na prefeitura – ou na falta delas – e em qualquer ação que promover.
Até porque, este blog já parte do princípio de que ele é despreparado para o cargo.
E tem que trabalhar muito para provar o contrário…