Holanda-pai: discreto e eficiente poder
O ex-deputado Edivaldo Holanda, obviamente, é pai do prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (ambos do PTC).
E é como tal que tem trabalhado nos bastidores para montar a estrutura de poder que garantirá a qualidade do governo do filho.
O ex-deputado tem legitimidade por dois motivos: tem experiência de sobra – mais do que qualquer outro membro do grupo que ajudou a eleger Holandinha – e tem a admiração política e pessoal do filho.
É Holanda-pai quem ajuda a articular nomes e sobrenomes para o secretariado, com o aval de Holanda-filho.
Foi dele, por exemplo, a decisão de impedir a presença do lugar-tenente de Flávio Dino, o jornalista Márcio Jerry, na secretaria de governo, pulmão e coração da administração.
O próprio Edivaldo Holanda foi cogitado para assumir o posto – aliás, provavelmente o melhor nome do grupo holandista para tal – e só não deve assumir por que o filho teme transformá-lo em uma nova Gardeninha, embora a comparação nem tenha como prosperar.
De uma forma ou de outra, discretamente e ao seu jeito de se impor, o pai do prefeito vai ocupando o espaço político.
E afastando as chamadas aves de mau agouro.
Aquelas que costumam rondar os círculos de poder…