Roberto Rocha: apenas a vice. E só.
Não há, na lista de secretários da administração Edivaldo Holanda Júnior (PTC) divulgada até agora, nenhum nome que sugira indicação direta ou indireta do PSB, partido do vice-prefeito eleito, Roberto Rocha.
Nem o secretário citado para a Fazenda, José Azzolini, pode ser considerado socialista.
Ele é ligado, na verdade, ao ex-governador José Reinaldo Tavares. Tanto que, atualmente, é o sub-secretário da mesma pasta na gestão do prefeito João Castelo (PSDB).
Corre nos bastidores da transição que o projeto é dar ao PSB o que ele já tem: a vice-prefeitura. E só.
Holandistas, pedetistas e dinbistas não escondem que o socialista Roberto Rocha saiu vitorioso, ao garantir a vice, a eleição do filho a vereador e ainda a vitória do irmão em Balsas – com apoio de PDT, PCdoB e PTC.
O PSB estaria contemplado, portanto.
A falta de espaço para o partido já foi criticada pelo seu líder na Assembleia, Marcelo Tavares, que acusa diretamente Roberto Rocha de não brigar pela legenda.
Na verdade, Roberto Rocha está esvaziado na gestão Holandina, desde a desastrada declaração sobre aumento de tarifa de ônibus.
Que, aliás, parece não ter sido tão desastrada assim, diante da nomeação de uma represnetante das próprias empresas para o posto.
A nomeação de Mírian Aguiar sugere claramente que os empresários do setor irão comandar a pasta do Transporte na gestão Holandina.
E um aumento – lá pelo Carnaval, como é praxe – não está descartado.
O isolamento de Rocha foi apenas pelo fato de antecipar a agonia…