Por Aline Alencar
Corre nos bastidores da transição que o projeto de Edivaldo Holanda Jr. (PTC) é dar ao PSB o que ele já tem: a vice-prefeitura, no caso, a vice-prefeitura a Roberto Rocha. E só. E pelo que se sabe, isto está gerando cada vez mais um afastamento entre ele e o prefeito eleito. (reveja aqui e aqui)
O PSB com pouco espaço no governo de Holandinha, pode não ser bom para os planos de Flávio Dino (PCdoB) se tornar governador do Maranhão em 2014. Isto porque, a pouca participação do partido de Roberto Rocha, pode servir de rompimento entre o partido e Edivaldo.
Um rompimento que causará prejuízo, já que nacionalmente o PSB conquistou na última eleição, nada menos que 400 prefeituras em todo o País e o seu presidente, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, está cotado para representar o partido nas eleições para presidente, apesar de o próprio Eduardo estar em dúvidas quanto a isto.
Além destes motivos, o vice-presidente do PSB afirmou que o partido continua como base aliada no governo Dilma, pretendendo ainda, apoiá-la em sua reeleição para presidente. Sendo assim, o PT também ganhará bastante força nas próximas eleições.
Força esta que, caso Roberto Rocha retire-se de cena na próxima gestão de São Luís, o governo de Edivaldo Perderá bastante apoio, prejudicando os anseios de Flávio Dino para as próximas eleições.
Ainda que tal rompimento não ocorra, o PSB de Roberto Rocha anda em desagrado com ele, alegando que além de perdido a indicação de Edivaldo para a pasta da Secretaria de Governo da prefeitura, Rocha não brigou pelo partido na composição do secretariado de Holandinha.
Caso a situação não se inverta, 2014 já não está tão garantido como alguns dinistas andaram cantando vitória antes tempo…
EU NÃO ACREDITO NO ROMPIMENTO DE EDVALDO JUNIOR COM O
ROBERTO ROCHA…MAS VAMOS AGUARDAR…PARA FAZER
UMA AVALIAÇÃO DESTE POSSIVEL QUADRO
A Síndrome do Candidato e do Prefeito.
Costuma-se dizer no meio politico, que uma coisa é o candidato, outra é o eleito. Apesar de profecia antiga, os lideres dos partidos esquecem esta máxima, e se aventuram em alianças com candidatos históricamentes identificados com esta.
Nossa democracia, será que já não comporta alianças politicas mais coerentes e históricamente identificadas? Ou continuaremos a deixar penetrar no bonde da história, passageiros unicamente momentâneos, que por algum motivo estão ao nosso lado?
Não será esta prática, o principal obstáculo para o fortalecimento de lideranças e Partidos, do campo progressista?
Penso que é chegado o momento, de retornarmos a ter como prioridade a organizaçaõ popular. E as conquistas do campo administrativo institucional, serem reflexo deste avanço. Ou seja, conquistados a partir da capacidade de intervenção dos movimentos sociais. A meu ver, agindo assim, no minímo nos pouparia o constrangimento, de ter que justificar para os eleitores, a posição assumida na formatação dos governos do candidato-eleito.
A Síndrome do Candidato e do Prefeito.
Holandinha já virou Castelo. E a campanha de Dino já começou a fazer água faltando 2 anos. Seguindo assim ele nem candidato será. Afinal ele já foi candidato de si mesmo e viu no que deu.
Quero ver alguem ser candidato sem partidos de apoio e nessas horas a familia Sarney sabe usar muito bem o poder que tem para atrair aliados.
Nos bastidores não é só o PSB que está olhando Edivaldo Jr com outros olhos. Muita gente, mas muita gente mesmo que ajudou na campanha (e diga-se de passagem, pessoas competentes) sequer conseguem falar com o prefeito. Ele ficou importante demais para receber as pessoas que estão ao lado dele desde quando ele estava em 3º lugar nas pesquisas. Ele esquece ou acha que as pessoas só serviram para campanha, não atende ninguem, se faz de difícil. Edivaldo esquece que ng se elege sozinho. É nessas horas que vemos realmente quem é quem, pois enquanto era campanha ele sabia atender telefone, falar com a equipe que estava dia e noite lutando para que ele estivesse hj onde está. Muita gente está decepcionada com Edivaldo, ele já está começando muito mal e mostrando que apenas soube valorizar certas pessoas enquanto precisava delas, ou melhor, do voto delas e do que elas conseguiam pra ele.