É de afastamento cada vez maior a relação entre o prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) e o seu vice, Roberto Rocha (PSB).
E o clima azedou de vez depois de Rocha ser preterido na Secretaria de Governo.
O vice-prefeito começou o período de transição como provável homem forte do futuro governo. Faria uma espécie de contraponto à força do ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), principal responsável pela candidatura de Holandinha.
Mas na primeira entrevista como presidente da Comissão de Transição, o vice eleito deu uma derrapada que o comunista Márcio Jerry, lugar-tenente de Flávio Dino, tratou de ressoar criticamente.
Rocha declarou ao jornalista Ronaldo Rocha, de O EstadoMaranhão, que havia a possibilidade de reajuste das tarifas de ônibus já no início do governo. (Releia aqui)
Nem tanto a entrevista, mas a repercussão dada por Jerry e outros comunistas, criaram a primeira polêmica do futuro governo Holandinha.
Segundo apurou o blog, Edivaldo e Rocha tiveram uma conversa difícil em Brasília. Desde então, o prefeito eleito evita ao máximo atender aos telefonemas do vice.
O clima ficou mais pesado quando Roberto Rocha soube que não seria nomeado secretário de governo – pasta que disputava exatamente com o mesmo Márcio Jerry.
Além do veto do prefeito, o vice eleito passou a ser bombardeado em outra frente: membros do PSB reclamam que ele não brigou pelo partido na composição do secretariado de Holandinha.
Fato que se comprova com a divulgação da primeira – e maior – parte dos auxiliares do prefeito.