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Sessão conjunta do Congresso analisará pedido de urgência contra veto presidencial

Por Aline Alencar

Presidente do Senado, José Sarney afirmou que a sessão conjunta está marcada para as 12h30 de hoje (11).

Daqui a pouco, às 12h30, o pedido de urgência para análise do veto da presidente Dilma Rousseff à lei que redistribui os royalties do petróleo pode ser analisado em sessão conjunta (Câmara e Senado), como havia assegurado o presidente do Congresso Nacional, senador José Sarney.Caso o pedido de urgência seja aprovado, o veto entrará em processo de votação.

A ação é decisiva, pois, caso aconteça hoje, a análise será feita antes do recesso parlamentar que começa no dia 22 de dezembro. Após esta data, tornará-se mais difícil a aprovação do pedido, garantindo a permanência do veto.

Deputados do norte e nordeste, que se sentiram mais atingidos com o veto parcial da presidente, dividem opiniões com os deputados do sul e sudeste, os chamados estados produtores. Estes já afirmaram que vão lutar para que o veto não seja derrubado e lamentam a movimentação para a derrubada.

Os estados produtores também alegam que a derrubada do veto levará inevitavelmente à judicialização do tema, sendo pior para o Brasil e, consequentemente, para todos os estados. Resta aguardar, mais tarde, o parecer da comissão conjunta do Congresso.

Marco Aurélio D'Eça

5 Comments

  1. Mentira disfarçada
    Mais uma vez o governo e a direção da CAEMA mostra o despreparo em sua Administração, e o desrespeito com os consumidores desde da noite de ontem o Sistema Italuis parou por falta de produtos químicos, faltou Sulfato de Alumino desde da noite passada, mas a CAEMA informou para Impressa que foi rompimento da Adutora.

    Zé do Carmo

  2. RESPOSTA DE UM MINEIRO AO PEDIDO DE CARIOCAS NO “VETA DILMA” SOBRE OS ROYALTIES DO PETRÓLEO.

    Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da VALE. Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério. Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental. Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é a “caixa d’água do Brasil”, aqui nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de FURNAS seja em MG, a sede é no Rio. Me causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence a UNIÃO. Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o RJ, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da UNIÃO que é a principal acionista da PETROBRAS. Acho piada de mal gosto quando esses políticos fluminenses falam em “Estados produtores de petróleo” sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos panamericanos, olimpíadas, etc. Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos! Proponho que todos brasileiros dos outros Estados façam o protesto VOTA DILMA e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal. É como disse certa vez um compositor, cujo nome me esqueci,” o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil”.
    Sérgio Cabral, vá te catar! VOTA DILMA. Se você concordou: espalhe essa mensagem.

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