Não há na história da política maranhense um chefe do Executivo com tantos secretários que se recusaram a assumir o posto por ele indicado.
O prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) já teve baixa de três nomes de sua equipe antes mesmo de tomar posse.
O último foi Ricardo Carreira, anunciado como secretário de Administração e abatido por denúncias de irregularidades em suas atividades públicas.
Antes dele, já haviam anunciado desistência de compor o time holandista os inicados para a pasta de Fazenda, José Azzolini; e para a Secretaria de Educação, professor Antonio Lisboa (PCdoB).
Mas o que pode haver de errado com Holandinha para tantas recusas?
Alguns apontam o temperamento difícil do seu pai, o ex-deputado Edivaldo Holanda, como um dos fatores. Sem papas na língua e explosivo ao extremo, Holandão já estaria incompatibilizado com meio-mundo de secretariáveis.
Outros alegam que a própria fragilidade do prefeito eleito assusta quem quer desenvolver um trabalho sério na administração.
O terceiro fator é o baixo salário.
Muitos, para assumir o posto, estão abrindo mão e uma renda que lhe permite manter determinado padrão, além da qualidade de vida. Sem um salário condizente com o sacríficio, não demonstram interesse.
O fato é que o governo Holanda Júnior já é o primeiro da história com tantas baixas antes mesmo de começar.
E nenhuma delas determinadas pelo próprio…