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Cutrim diz que Aluísio Mendes “lidera uma quadrilha que manipula inquéritos para comprometer inocentes”…

Cutrim pôs dúvidas sobre a elucidação do caso Décio

O deputado estadual Raimundo Cutrim (PSD) questionou hoje, em discurso na tribuna da Assembleia Legislativa, a suposta elucidação da morte do jornalista Décio Sá.

– O caso Décio não está resolvido. O que se tem notícia é de que o assassino perdeu Décio e teve que voltar 6 quilômetros.  Isso só poderia ocorrer se tivesse havido um telefonema dizendo onde o jornalista está. E este é só um dos pontos que precisam ser esclarecidos. Neste caso, faltam muitas coisas serem investigadas – afirmou Cutrim.

Para o deputado, Aluísio Mendes comanda uma quadrilha que manipula inquéritos para comprometer pessoas inocentes.

Além do caso Décio, ele citou como exemplos o caso da morte do vereador Aldo Andrade, em Barra do Corda, e as investigações do assassinato do empresário Marggionn Andrade, em Paço do Lumiar.

– Em Barra do Corda, o que tem notícia é de que o inquérito foi orientado para acusar pessoas que nada tem a ver com isso – afirmou o parlamentar, que citou também supostas manipulações na investigação do caso Marggionn Andrade, em Paço do Lumiar.

Em seu discurso, o deputado do PSD levantou suspeitas até sobre a suposta fuga do traficante conhecido por Clayton, quen foi apontado como o piloto da moto usada por Jhonatan no assassinato de Décio.

– Este rapaz teria pilotado a moto de Jhonatan durante a perseguição a Décio Sá.  E ninguém sabe se fugiu, se foi executado na delegacia – afirmou o parlamentar.

– A informação que temos é que este Clayson fez uma delação premiada e eles tiraram ele do inquérito – completou.

Cutrim centra suas suspeitas no caso Décio no fato de a polícia nunca ter esclarecido o fato de o jornalista ter recebido uma ligação no momento em que Jhonatan revelou tê-lo perdido de vista. para o parlamentar, não há dúvidas de que alguém ligou para Décio e avisou o bandido onde ele estava.

A polícia negou esta versão durante toda a investigação, apesar de vários depoimentos apontarem nesta direção.

Cutrim citou também o caso Merggion Andrade, em, Paço do Lumiar.

Segundo ele, o delegado Damasceno, que investiga o caso Marggionn, em Paço do Lumiar, tentou usar o mesmo artifício da delação de Clayson com o o ex-vereador Júnior do Mojó.

– Este delegado Damasceno, sem postura, sem perfil para o cargo, de maneira incompetente, me indicia, indiretamente. A pessoa, para ser delegado, tem que conhecer procedimentos – disse o deputado.

As críticas mais duras, no entanto, Raimundo Cutrim reservou para o próprio secretário Aluísio Mendes, a quem chama de “importado sem compromisso com o Maranhão”.

– Este secretário não tem compromisso com o nosso estado. Está disposto apenas a destruir o trabalho que fizemos no comando da segurança Pública. As ações da equipe dele só existem na mídia, não existem realmente – afirmou.

Cutrim pediu ao Ministério Público que reveja as investigações do caso Décio e esclareça os furos já apresentados.

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