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Enem: Nem notas nem nada

Por Aline Alencar

Seria engraçado se não fosse trágico e irritasse bastante. Todo ano, desde a época em que a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) se tornou obrigatória para o ingresso ao Ensino Superior, em 2009, o seletivo passa por problemas seja de fraude, seja de congestionamento no site de inscrição, etc.

Logo quando se tornou obrigatória nos vestibulares, a segunda versão do Enem sofreu críticas quanto aos critérios de correção na redação. Ano após ano, são gabaritos que vazam antes das provas serem aplicadas e provas que depois são anuladas.

Hoje, na edição de 2012, o Enem “aprontou” mais uma com os concorrentes a uma vaga na universidade: o site de consulta de notas fica fora do ar por quase meia hora e, mais uma vez, há indícios de que as notas da prova vazaram, dessa vez a prova de redação, embora o Inep, Instituto que organiza o seletivo, negue.

Já não bastasse o estresse enfrentado ao se deslocar ao local de provas por dois dias, com engarrafamento e confusão, pois na distribuição de inscritos por local, parece que é de propósito colocarem o estudante para fazer o seletivo a quilômetros de sua residência. E, edição após edição, o Enem parece cada vez mais feito sem profissionalismo e de qualquer jeito.

 

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