– O fisiologismo está proibido na prefeitura. Esta história nefasta do toma lá dá cá não pode e não vai ser aceita neste governo – disse ele, ao fazer o anúncio do corte.
O prefeito do Recife (PE), Geraldo Júlio (PSB), decidiu reduzir em 632 o número de cargos comissionados em sua gestão, além de extinguir duas secretárias.
– A urgência exige uma gestão eficiente, que faz mais com menos e em menos tempo – declarou Júlio.
Até o prefeito reeleito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PMDB), fez as contas e percebeu que precisaria mudar. Anunciou corte de gastos com locação de veículos e encargos especiais.
– Há cortes na própria carne. Governos acumulam gorduras. O meu deve ter acumulado também – reconheceu.
Só o prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), não fez a lição de casa.
Além de não ter se preparado devidamente para assumir o mandato de prefeito, ainda vai aumentar o número de secretarias em mais cinco pastas – com todo o corpo de assessores e auxiliares.
Para dar conta do paquiderme administrativo, Holandinha decidiu pagar o salário atrasado dos servidores públicos em três parcelas e manda seus auxiliares chorar miséria e pedir ajuda ao governo.
Alguns mais afoitos e despreparados, resolveram pedir ajuda ao próprio povo, que é quem deveria ser ajudado.
Cada cidade tem o prefeito que merece…