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Fábio Câmara considera nota de Yglésio como crime contra a fé pública

O vereador Fábio Câmara classificou a nota publicada aqui neste blog no começo da semana (reveja aqui) do diretor do Hospital Djalma Marques (Socorrão I), Yglésio Moyses, como um crime contra a fé pública.

Câmara questiona a atitude do diretor de somente vir a público há pouco tempo assumir que já havia dinheiro na conta da prefeitura destinado á saúde.

“Se o diretor do HMDM tivesse declarado para a população que havia dinheiro nos cofres públicos desde dezembro e que a questão era a incompetência da administração pública municipal para dispor desses milhões, o povo teria feito essas doações? Por que só agora é que o diretor do Socorrão admite que dinheiro tinha em caixa. Antes a culpa total foi atribuída a castelo e ao governo do maranhão. agora, a culpa é da burocracia”, afirma em nota.

Porém, o vereador admite que o ex-prefeito João Castelo tem muito a explicar quanto ao caos instalado na saúde de São Luís, mas considera também que, após a publicação de que há dinheiro em caixa, que a atual gestão também teria muito que se explicar à população.

“A generosidade da nossa gente precisa e será sempre aplaudida. Mas jamais será aceito que se tripudie sobre o infortúnio de doentes ou sobre a benevolência da população. Mentiram para o povo com o fim claro de sensibilizar as pessoas para contribuírem com a campanha de donativos”, disse.

Fábio Câmara também acusa a nota do diretor do Socorrão I de formar0 “juízo pejorativo” à administração estadual de saúde. Para ele, tanto o crime contra a fé pública ou de improbidade administrativa deverão ser cobrados.

“Abriram precedente perigoso quando aceitaram doações de pessoas jurídicas. O povo doa por pura solidariedade, já a iniciativa privada, necessariamente precisa ser observada sob a ótica dos interesses e das benesses posteriores. A dúvida está plantada”, finaliza.

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