Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Perseguição e injustiça…

Do blog de Sílvia Tereza

Duas vertentes de blogs discutem o tema “assessores que eram da administração tal e que permanecem ou não em uma gestão x, ou que eram do governo y e foram mantidos ou não na estrutura x”. Faço uso das incógnitas só para não politizar, mais ainda, o debate e puxar aqui um outro tipo de reflexão.

 No caso da Prefeitura de São Luís, por exemplo, é injusto que um ex-funcionário da gestão João Castelo, que hoje é acusado de uma série de desmandos administrativos, muitos deles antes desconhecidos por todos, seja punido apenas porque atuou como técnico durante um período da administração tucana. Quando isto acontece, só me vem à mente que  é pura perseguição, pura maldade e, por que não dizer, irresponsabilidade.

Chegaram a mim casos de funcionários, que já trabalhavam na máquina pública há mais de 30 anos e vinham atuando, desde o governo Jackson Lago, faltando pouco para se aposentar, e que agora perderam a função, deixaram de executar uma atividade técnica, simplesmente porque passaram pela gestão João Castelo.

E isso foi o suficiente para a punição, como o que vem acontecendo na Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz).

Ninguém, digo nenhum profissional, pode ser julgado agora ou punido severamente por ter trabalhado como técnico na gestão do ex-prefeito João Castelo.

Agir desta forma é rotular, é discriminar, é cometer um crime, sendo aqui mais radical.

Um profissional tem que valer o quanto pesa a sua qualificação, a sua competência e não ser julgado pelos erros de determinados administradores. Então, por exemplo, se a superintendente da Defesa Civil, que continuou  no posto, ou os secretários das pastas do Patrimônio Histórico e do Instituto das Cidades foram mantidos, ninguém pode julgá-los ou lhes sugerir castigo por terem atuado como profissionais na administração João Castelo.

Os casos acima são apenas ilustrativos.

Este post não foi feito em defesa deles, mas para levantar aqui um debate geral de que um profissional deve ser sempre respeitado e reconhecido por sua qualidade técnica e nunca julgado, rotulado ou responsabilizado por atos de terceiros, que comandavam a estrutura para a qual um dia prestaram apenas serviços operacionais e essenciais à máquina pública.

Sair da versão mobile