De hoje até 5ª feira, a justiça maranhense vai ouvir as 55 testemunhas de acusação do caso Décio Sá – inclusive o titular deste blog.
Este caso é um dos mais graves da história judicial maranhense. Grave para todos os envolvidos.
Nenhuma das testemunhas tem qualquer tipo de proteção ou garantia de vida da polícia, da Justiça ou do Ministério Público.
A Comissão de Direitos Humanos da OAB-MA também nunca procurou a viúva de Décio, Silvana Sá, para saber a situação da família do jornalista.
Testemunhas – sobretudo os membros da imprensa – estão expostas a todo tipo de ameaça, intimidação e insinuações maldosas.
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“E a família, ninguém ouve???”
Uma outra parte da imprensa optou por glamourizar o assassino confesso, Jhonatan de Souza, dando-lhe voz e vez – e esquecendo as vítimas, abandonadas também pelo sistema.
E há ainda um terceiro grupo de jornalistas que resolveu tomar partido.
Alguns, por nunca ter tido relação ou identificação com a vítima, acabaram por mesmerizar a relação com os supostos matadores, como se fosse normal a convivência com eles.
Outros, por não ter o que se pode chamar de imagem confiável, acabaram por se submeter às pressões e intimidações da polícia, acatando tudo o que é dito, como porta-vozes incapazes de questionar seu patrão.
O titular deste blog mantém a mesma posição desde o início do caso Décio: não quer qualquer tipo de relação mais próxima com nenhum dos lados.
Nem com supostos matadores, nem com supostos investigadores…