Muito mais do que empregar amigos, apaniguados e até parentes em cargos de gabinetes importantes da Assembleia, da Prefeitura de São Luís e de outras no interior do estado, o esquema de nomeações patrocinadas pelo ex-deptuado Flávio Dino (PCcdoB) é também uma forma de aparelhar e fortalecer financeiramente os partidos que comporão sua provávcel coligação em 2014.
Desde 2010, quando perdeu as eleições para o govenro, Flávio Dino opera este esquema.
Primeiro, conseguiu nomear o jornalista Márcio Jerry, o então suplente de vereador Geraldo Castro Sobrinho e a cunhada Ana Amélia Figueiredo Dino de Castro e Costa, em cargos de confiança nos gabinetes dos deputados Marcelo Tavares (PSB), Cleide Coutinho (PSB) e Rubens Pereira Júnior (PCdoB). (Relembre aqui)
O salário de cada um, à época, girava em torno de R$ 14 mil, mas o blog apurou perante os próprios comunistas que parte deste dinheiro era para abastecer uma tal “conta de subsistência”, espécie de fundo que permitiria ao comunista manter-se como candidato a governador em tempo integral.
Depois da vitória de Edivaldo Holanda Júnior (PTC) em São Luís – e de outros aliados no interior – Flávio Dino e o PcdoB intensificaram o aparelhamento dos cargos públicos – para eles e para os partidos aliados.
Márcio Jerry foi para a Secretaria de Comunicação da Prefeitura. Em seu lugar no gabinete de Rubens Júnior foi nomeado o vice-presidente do PCdoB, Gerson Pinheiro.
Quem quiser saber como Pinheiro faz para repassar parte do dinheiro recebido da Asembleia, basta acompanhá-lo em dia de pagamento.
Além disso, a pedido de Dino, Holandinha nomeou diversos líderes partidários do interior – entre eles o presidente municipal do PTC em Imperatriz, Justino de Oliveira Filho, que passará a receber agor apelo gabinete do prefeito de São Luís.
Membros do PTC de São Luís, do PRTB e do PSB também estão sendo lotados no gabinete de Edivaldo Júnior.
O aparelhamento visa garantir o funcionamento da máquina financeira de comunista e aliados.
Para fazer política sem dar na vista…