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Os projetos estratégicos do grupo Sarney…

Max com Roseana: projeto estratégico

O retorno do deputado estadual Max Barros (PMDB) e sua provável eleição para a vice-presidência da Assembleia Legislativa – assim que o titular do posto, Ricardo Murad (PMDB), deixar a Casa para voltar à Secretaria de Saúde – faz parte dos planos estratégicos do grupo da governadora Roseana Sarney (PMDB).

Roseana trabalha com diversas hipóteses nas eleições de 2014.

A primeira, que era a mais provável até agora, é a hipótese de ela permanecer no mandato de governadora até o final e trabalhar pela eleição do seus candidatos a governador e a senador – muito provavelmente o chefe da Casa Civil Luís Fernando Silva.

Arnaldo Melo e Washington: peças do jogo de 2014

Neste caso, o projeto de Roseana dependeria exclusivamente dela e do seu cacife político, popular e eleitoral, já que não estaria vinculado a qualquer estratégia de terceiros.

A segunda hipótese – que agora começa a ser trabalhada com maior possibilidade – é Roseana deixar o governo em abril de 2014 para concorrer ela própria ao Senado.

Neste caso, a governadora dependeria das decisões de terceiros.

O Primeiro é o vice-governador Washington Oliveira (PT). Washington pode permanecer como vice até 2014 e, Roseana renunciando, assumir o governo e candidatar-se à reeleição.

Se Washington optar por ser escolhido para o Tribunal de Contas do Estado,  agora em outubro; ou se decidir candidatar-se a deputado federal, não poderá assumir o governo a partir de abril de 2014.

Luís Fernando Silva: o nome do grupo de Roseana

O comando do governo seria exercido por Arnaldo Melo (PMDB), presidente da Assembleia.

Se assumisse o governo, o próprio Melo ficaria inelegível para deputado federal e também teria algumas opções.

Melo poderia permanecer no governo até o final, ajudando a eleger o candidato de Roseana e aposentando-se como governador. Poderia ainda ficar no governo e concorrer, ele próprio, à reeleição.

Ou poderia desistir do posto, abrindo vaga para o presidente do Tribunal de Justiça.

Outra hipótese também considerada pelo grupo da governadora Roseana Sarney é o julgamento do seu processo de cassação, que tramita desde 2010 no Tribunal Superior Eleitoral.

Embora cuide de todos os detalhes do processo, seus aliados não descartam a possibilidade de cassação. Neste caso, o governo seria exercido interinamente pelo presidente da Assembleia Legislativa – ou, no caso de desistência deste, pelo presidente do Tribunal de Justiça – até que a própria Assembleia convocasse eleição indireta para governador.

Neste caso, caberia ao presidente da Casa em exercício a prerrogativa de convocar a eleição-tampão para governador, que poderia ser disputada tanto por aquele que estivesse exercendo interinamente o mandato de governador quanto pelo presidente que a convocou.

E é por isso que Max Barros deverá ser o vice-presidente da Assembleia…

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