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Chuva e nada de planejamento

Alagamento no loteamento Apaco, Cidade Operária (Foto: Domingos Ribeiro)

Que o clima de São Luís é predominantemente quente, ninguém discorda. Mas esquecer que existe o período chuvoso e que este causa grandes transtorno à população da capital é o puro e simples descaso.

A chuva demorou, mas chegou com toda a força ontem na cidade, provocando inúmeros estragos à população.

Por exemplo, nos bairros Cohab e Cohatrac praticamente todas as ruas ficaram alagadas, chegando a invadir casas e dificultando o tráfego de veículos. Um problema que nem de longe é novo para os moradores.

Na Cidade Operária o problema foi ainda pior: pessoas ficaram sem moradia devido ao desabamento de  seus barracos na madrugada em que a chuva caiu.

Feira do Anil (Foto: Heloísa Batalha)

São tragédias nossas de cada ano, mas não há planejamento para sanar o problema em nenhuma das gestões na prefeitura já existentes.

O problema também é de uma população que, por falta de educação, entope os bueiros com seus lixos. A natureza então só devolve aquilo que se plantou se mais sujo jogado, alagando e destruindo até vidas.

Além da falta de planejamento do poder público e da educação dos ditos cidadãos, há lugares em que a coleta de lixo é inexistente.

Culpa conjunta nos transtornos futuros: população e gestão pública.

Que se repete a cada ano que se inicia.

Marco Aurélio D'Eça

9 Comments

  1. Infelizmente, as mazelas dos menos favorecidos continuam. As obras realizadas na gestão de João Castelo não foram devidamente fiscalizadas pelos órgaõs competentes para tal,e mais uma vez, os recursos públicos são jogados nos canais da corrupção.

  2. O fato é que o problema recorrente de alagamentos em São Luís dá-se por motivos antigos e insolúveis, tanto por culpa da população, quanto por falta de ações dos gestores públicos que por aqui passaram, passam, e, infelizmente ainda passarão!
    O que dizer de uma ilha de quatrocentos anos de existência que tem um crescimento desordenado e que o planejamento urbano não passa de apenas falácia politiqueira? Se olharmos Nossa cidade a partir de uma visão aérea, facilmente iremos detectar quão carente a mesma é de planejamento urbano. Por aqui facilmente vemos casas, muros e demais construções invadindo ruas e calçadas do jeito que for conveniente a seus proprietários.
    A verdade é que não existe drenagem nas ruas de São Luís. Os gestores que por aqui passaram preocupavam-se apenas em tapar buraco e jogar camadas finas de asfalto sobre vias sem drenagem. Mas, na visão desses gestores, fazer drenagem pra que? Se semora muito e o custo é caro? E o pior ainda,na visão triste deles é um serviço que ninguém vê!!!!! E pra eles a propaganda é tudo!
    Para não cometer injustiça, é preciso citar o nome de João Castelo como o único gestor que por aqui passou e ainda fez drenagem nas 25 avenidas que asfaltou. Sentimentos políticos e ódio ao ex prefeito Castelo a parte, temos que reconhecer que apesar de muitos problemas existentes nesta cidade, pelo menos nas a avenidas pavimentadas por ele, não houve alagamento.
    Ainda há, muito o que se fazer para melhorar os problemas de infraestrutura de São Luís. Precisamos de mais ações e menos lamentações e busca por culpados. Os problemas existem e estão aí a olhos nus. Dessa forma, é necessário que o atual gestor e sua equipe arregacem as mangas e caiam em campo com o sentimento e a vontade do fazer, sem se esquecer de envolver a população através da educação ambiental e outras ações capazes de solucionar o velho e recorrente hábito de nao cuidar corretamente do descarte de seus resíduos sólidos (do comum ao de construção cível).
    Chega de chororô! São Luís tem jeito e verba pra isso! Basta saber usar os recursos e se despir da cegueira causada pelo ódio, ranço e interesse politiqueiro pessoal!

  3. Tem uns otários que ao invés de cobrarem do atual Prefeito eleito ficam chorando o que os anteriores não fizeram. Eita povo burro.

  4. Quero desta fez falar que não só a prefeitura mais o governo do estado nos deixou um belo do prejuízo nas obras dos pac pois familias que viviam em condições sub humana antes agora podem ter suas casas no chão pois empresas colocaram saco de areia justamente onde deveria ter um acabamento de segurança para os prédio construídos e concordo contudo que escreveu.

  5. Meu nobre Gilberto, concordo plenamente com vc… Infelizmente ainda encontramos profissionais tendenciosos que querem maquiar a realidade culpadando apenas àqueles politicos que não fazem parte do “grupo” apoiador destes…Ao longo de muitos anos a realidade que vivemos está muito a quem do segundo maior estado no NE, que por sinal, tivemos até um medíocre Presidente da Republica que ao longo de toda sua tragetória quis apenas deixar a população maranhense sem a educação necessária para brigar por algo melhor pra si.

  6. É la mentável a situação deixada pelo Seu CAOSTELO. A Justiça tem que agir rápido pra ele e a gangue dele, serem no mínimo, presos. E ainda quer escrever um livro?!
    Podemos até sugerir um título: COMO DESTRUIR UM PATRIMÔNIO MUNDIAL EM 4 ANOS – UMA TRAGÉDIA ANUNCIADA.

  7. Sim, as pessoas podem a ter não ter a educação necessaria para saber que colocar lixo em bueiros causam transtorno, mas a culpa também são dos governantes que lhe excluiram deste processo, negando sempre seus direitos educacionais, de moradias etc… para que os mesmo sejam sempre massa de manobra de quem está no poder e viver em situação de vulnerabilidade social e esse preço, pagasse até hoje, portanto meu caro Deça, a falta de educação de um povo provém daqueles que estão no poder e não os dão aquilo que é necssario e digno de um povo viver.

  8. Interessante… O período chuvoso já era esperado. Mesmo com seu início tardio e, sobretudo, modesto (em consideração com os anos de 2008-2009 e 2011, por exemplo), a Prefeitura de São Luís e de outros municípios ainda não se ativeram para as populações que habitam em áreas de risco. E muito menos em conter processos de ocupação espontâneos e desordenados (as ditas “invasões”), como no caso de novos terrenos ocupados e construídos na APACO, no eixo Sá Viana-Jambeiro, no Anil-Novo Angelim, na Vila Cristalina, no eixo Vila Natal-Vila São João-Nice Lobão (adjacentes ao Coroadinho). Isso não são celeumas deixadas por Castelo, apenas. Isso são fatos concretos da falta de planejamento e gestão territoriais integrados, com bases técnica e científicas adequadas, de controle do espaço total e, dentre outras coisas, do próprio intento de permitir aos cidadãos o direito de terem dignidade no tocante ao quesito habitação. Reformas urbanas, pregadas à exaustão em campanhas e esquecidas durante a “vida real”, devem ser pragmatizadas, considerando a necessidade de rever os critérios de habitabilidade, requalificando espaços antropizados, além de realizar intervenções extensas sobre as redes de drenagem naturais ou mesmo criadas pela sociedade local, ao longo do tempo. Por fim, é imperativo que haja um pacto apolítico dos gestores púbicos para a melhoria das condições de vida da população. Afinal, chuvas e tempestades não são culpa de Castelo, Roseana, Jackson, Conceição, José Reinaldo ou de tantos outros, como podem surgir comentários de certos gestores e pretensos candidatos a qualquer coisa doravante. A culpa é nossa, pois não cobramos e fiscalizamos deles as respostas para essas mazelas que tendem a serem cada vez mais repitidas em nossos primeiros semestres de cada ano. Obrigado pelo espaço, caro jornalista. Parabéns pela abordagem.

  9. faltou tu falar do engodo da litorânea a rua que dá acesso ja ta rachando o asfalto ja caiu uma parte daqui pra amanha cai o resto o teu patrão castelo e um gestor porco

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