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Igor Lago reforça o “não” ao projeto hegemônico de Flávio Dino…

O ex-presidente do PDT maranhense, médico Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago, reforçou hoje, em mais um artigo de sua autoria, a tese de que o ex-deputado Flávio Dino (PCdoB), não pode ser visto como o único capaz de representar a oposição nas eleições de 2014.

– Sempre disse que discordava da tese de “amarrar” as eleições de 2012 às de 2014. Que me desculpem os principais protagonistas (…) É que não vejo sensatez. Ao contrário, vejo-a como um indício muito ruim, o de querer tentar impor uma hegemonia sem discussão, sem acordos programáticos, sem compromissos verdadeiros em torno de nomes, ou melhor, de um só nome. Lembremos o Nelson Rodrigues: “toda unanimidade é burra!” – afirma Lago.

É a segunda liderança oposicionista a se manifestar contra os interesses comunistas hegemônicos em menos de uma semana. Na semana passada, o jornalista Linhares Jr, filiado ao PSDB, criticou a posição de alguns tucanos defensores da aliança com o PCdoB, que ele considera nocivo ao partido.

O texto de Linhares foio republicado neste blog sob o título  “Sobre tucanos e traíras…”

Com fortes críticas à hegemonia do grupo Sarney no comando político do Maranhão, Igor Lago lembra que o próprio Flávio Dino – sob o controle do ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB) – se insurgiu contra o projeto de unidade total das oposições em 2010, ao lançar candidatura ao governo e atacando Jackson Lago para tirá-lo do páreo.

– Infelizmente, as outras oposições lideradas pelo Sr. Zé Reinaldo e seu afilhado político, Flávio Dino, optaram por um caminho diferente, o da disputa e segmentação das oposições num momento adverso. Houve duas candidaturas de densidade eleitoral ao governo e quatro ao senado. Pior, a partir de determinado momento da campanha eleitoral, investiram contra a candidatura Jackson Lago, mesmo nos últimos dois dias após a decisão final do TSE! – desabafou.

O filho de Jackson Lago deixa claro qeu seu propjeto é derrotar o que chama de oligarquia Sarney, mas demonstra que o grupo que tentaq se impor como única opção oposicionista tem perfil de intolerância.

– Seria muito ruim, para as oposições, navegarem nas águas do fascismo, nas quais não se toleram as diferenças e os argumentos contrários são vistos como heresia. Não podemos tentar superar ou negar o sarneysismo dinástico e substituí-lo por um pós-sarneysismo indescritível – afirma.

Leia a íntegra do artigo de Igor Lago no blog Marrapá…

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