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Milhões e milhões gastos para nada! Canal não funciona e Coroado volta a alagar…

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A rua do Chumbo, no Coroado, ficou assima madrugada inteira: obra inútil de Castelo

Como este blog denunciou desde fevereiro do ano passado, a obra do Canal do Coroado, onde foram gastos mais de R$ 30 milhões na administração João Castelo (PSDB), não serviu para nada.

O bairro passou a madrugada de hoje e amanheceu totalmente debaixo d’água.

Mesmo sem estar totalmente concluído, o canal do Coroado foi inaugurado por Castelo em dezembro de 2011, sob críticas deste blog que apontou falhas na execução do projeto.

Na primeira chuva de 2012, que durou menos de meia-hora, em uma tarde de sábado, em março do ano passado, as ruas próximas ao canal ficaram completamente alagadas. (Relembre aqui)

O blog fez a denúncia – inclusive com imagens – mas nada foi feito.

Como o período chuvoso de 2012 praticamente não existiu, tudo ficou pro isso mesmo, e a obra ainda serviu de mote de campanha, tanto para o tucano quanto para seu adversário, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), como este blog mostrou no post “Duas visões sobre a mesma área…”.

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O problema atingiu até a Avenida dos Africanos

Já na gestão de Holandinha, este blog voltou a alertar sobre a péssima qualidade do serviço, no post “Uma tragédia anunciada…”.

Mesmo assim, a prefeitura instalou equipamentos no local para iniciar obras de urbanização da área.

Mas o próprio secretário de obras, José Silveira, admitiu em entrevista à rádio Mirante, que o canal só funcionaria após uma dragagem no rio das Bicas, que ainda necessitaria de licenciamento ambiental.

A chuva de ontem, que durou mais de oito horas, trouxe o caos de volta aos moradores do bairro.

O que deverá se repetir com a intensidade das chuvas…

Marco Aurélio D'Eça

6 Comments

  1. Prezado Marco Deça,

    Primeiramente uma retificação: A obra do Canal do Coroado custou 4 milhões e meio de reais, não “mais de trinta milhões”. Depois repito integralmente comentário meu feito dia 4 de Fevereiro aqui mesmo em seu blog em resposta à matéria sob o título CASTELO USOU CASAS DE PROGRAMA FEDERAL COMO CONTRAPARTIDA DE OBRAS DO BANCO MUNDIAL (Vide arquivo). O comentário foi este: “O Canal do Coroado executado foram os últimos 354 metros e a transposição da Av. dos Africanos, possibiltando assim o descarrrego da água demandada pelo Canal original, que possui um aprox mil metros e fica no centro da Rua da Felicidade (ou Rua da Vala) e recebe toda a demanda vinda do J Paulo e Monte Castelo na Bacia do Bacanga, que está soterrado e com a tampa demolida. Este serviço de recuperação estava previsto (e acordado com a comunidade, vide João do Coroado) para ser executado logo após a eleição com recursos próprios (aprox. R$ 4 milhões). Assim sendo, caso este trabalho não seja feito urgente, a água irá escoar, porém como a vazão por baixo da Africanos é menor que a captação que vem de toda área alta havérá acúmulo na área antiga do Canal. Comunicação feita, agradeço o espaço”. Ou seja, o problema de alagamento do Coroado deve ser resolvido em diversas etapas, uma foi feita (os 354 finais e a transposição), outra está sendo feita (as obras do canal do Rio das Bicas, onde o canal do Coraodo desenboca), e outras urgem serem feitas, com a recuperação e fechamento do Canal original e limpeza dos bueiros. Sds.

    Resp.; Meu caro Francisco Barros, o problema da enchente no Coroado é um só, e isso foi dito para Castelo e seus técnicos durante toda a execução do projeto: existe um morador que fez a casa exatamente em cima da galeria que recebia toda a água do bairro. A prefeitura sabe disso, mas não agiu para tirar o morador dali. E nem é a casa dele, que ficava ao lado. Foi apenas uma ampliação que ele fez num lugar indevido. Mesmo assim, se precisasse indenizar, que indenizasse – e ele aceitou sair. Se você observar in loco, a água que vem do João Paulo e outros bairros flui normalmente no canal para a maré que fica depois da Africanos – Tanto que a região próximo a Agostinho Torres, a chamada rua da Vala e a rua Carlos Macieira não enchem mais. O que não tem vazão é a água do próprio Coroado, das ruas do próprio bairro. É simples de perceber a olho nu – e isso foi mostrado aos técnicos da prefeitura. Qualquer morador pode mostrar onde é o problema (que fica na travesa da rua chumbo)

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