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O mistérioso sumiço das testemunhas do caso Décio…

O assassinato do jornalista Décio Sá nunca foi uma mera execução patrocinada por bandidos acuados por suas publicações, como o secretário Aluísio Mendes tenta fazer crer.

E o desaparecimento misterioso de testemunhas oculares do caso – como a morte de Ricardo Silva, o Carioca, ontem – só comprova que há muito mais explicações a serem dadas no caso.

Primeiro foi o suposto assaltante e agenciador de pistoleiros Valdênio Silva.

Preso um dia depois do crime em companhia de um dos acusados, Valdênio passou quase 30 dias preso. Em conversas com o titular deste blog logo no início das investigações, Aluísio garantiu que ele prestara importante contribuição para a prisão dos envolvidos.

Um dia antes da prisão de Jhonatan Souza, Gláucio Alencar & cia, Valdênio – que já estava solto – foi dado como vítima de uma execução na Vila Pirâmide, em um crime sem testemunhas e sem suspeitos nuna esclarecido pela polícia.

Valdênio foi dado como morto, mas consta da relação de testemunhas do caso Décio.

Depois foi a vez do lavador de carros conhecido por Qualhada.

No relatório que a polícia encaminhou à Justiça, consta que partiu de Qualhada a melhor descrição das feições do matador de Décio Sá. Descrição que, ainda segundo a polícia, serviu de base para a elaboração do verdadeiro retrato falado de Jhonatan, que não foi divulgado pela polícia, como mostra o trecho do documento, ao lado.

Semanas depois da prisão de Jhonatan, Qualhada foi vítima de facadas em uma suposta briga na região do São Francisco.  Não foi localizado em nenhum hospital, foi dado como morto e nunca mais foi visto.

Agora é a vez de Ricardinho, o Carioca.

Nos relatórios da polícia, Carioca é apontado como o homem que avisou Gláucio Alencar de que havia uma trama para matá-lo.

Foi a partir desta revelação que a polícia montou a teia que, segundo a investigação, resultou na morte de Fábio Brasil e de Décio Sá, em abril de 2012.

Em janeiro, Carioca sofreu um atentado a bala que o levou a ficar internado por mais de 40 dias, até morrer, em um dos leitos do Hospital Carlos Macieira, sob a custódia da polícia.

São mistérios que a polícia se recusa a explicar.

E que tornam o assassinato de Décio Sá cada vez mais nebuloso…

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