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Poder, riqueza e cobiça no Pleno do TJ…

Pleno do TJ: de tudo um pouco

Algo vai mal na justiça maranhense quando desembargadores resolvem discutir em uma sessão administrativa o tamanho da conta bancária ou da fortuna de cada um.

Quando um desembargador diz que “não faria nada errado” por que já chegou rico ao tribunal, ele abre a possibilidade de se cogitar existirem colegas que poderiam fazer “algo errado” pelo fato de não terem sido beneficiados pela mesma graça.

Algo vai mal na justiça maranhense quando um desembargador assume publicamente a cobiça de  “até 10%” do dinheiro do colega afortunado. E fica mais curioso quando se revela que o autor da cobiça é outro que “todo mundo sabe”, “tem um bocado de dinheiro guardado”.

E está tudo lá, contado nos detalhes na coluna Estado Maior, do jornal O EstadoMaranhão.

O mais grave é que toda esta discussão financeira se dê em meio a um debate sobre a possibilidade de punição a um juiz acusado de “guardar um processo por quatro anos”.

A justiça do Maranhão vai mal quando desembargadores revelam saber que há “juízes que vendem sentenças”, e que o tribunal “faz vista grossa”. E que há juízes  pedindo dinheiro a uma parte “dizendo que era para pagar desembargador”.

Mas não é de hoje que o pleno do Tribunal de Justiça se dedica a discutir temas, digamos…  insólitos, em suas sessões deliberativas.

Há, nos anais, o caso de dois desembargadores que trocaram farpas com um acusando o outro de estar ficando rico acobertando um juiz acusado de se apropriar de terrenos em Barreirinhas.

No pleno do tribunal há de tudo: milionários, católicos praticantes e cabeças grandes.

E assim a vida segue na justiça maranhense…

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