A renúncia do Papa Bento XVI, que será oficializada no próximo dia 28, nada mais é do que uma atitude extremamente compreensível e respeitável.
Não pela justificativa dada alegando idade avançada e problemas de saúde, já que seu antecessor, o Papa João Paulo II, tinha a saúde extremamente mais frágil e permaneceu no cargo até o último dia de sua vida, como é o normal no papado.
Talvez existissem reticências após a legação e logo a seguir viria o real motivo: não teria mais saúde para comandar o desmando que é o Vaticano.
Bento XVI deixa o papado pelo motivo óbvio de que o Vaticano é um trem desgovernado há séculos e ele, ao permanecer no cargo, sucumbe aos desvios de conduta denunciados a todo momento.
Permanecendo ele teria que realinhar o Vaticano ou congregar com a corrupção interna. Renunciado, ele assume que prefere não participar desse circo, que não tem mais idade para isso.
Renunciar foi nada mais do que sensato e compreensível.
E que Deus abençoe o Vaticano.