Roberto Rocha é o segundo vice seguido do PSB
O isolamento do vice-prefeito Roberto Rocha (PSB) na atual gestão municipal de São Luís parece ser uma maldição que acompanha o seu partido na capital maranhense.
Desde a gestão Conceição Andrade (hoje no PMDB), passando pela vice de João Castelo (PSDB), Helena Duailibe (hoje também no PMDB), os socialistas parecem ter incompatibilidade com a Prefeitura de São Luís.
Histórica no partido, Conceição Andrade elegeu-se em 1992, com o apoio do PDT, de Jackson Lago. Mas rompeu dois anos depois. Passou a sofrer intensa perseguição, até ser chancelada com a indelével marca do “vírus da traição”, termo que a acompanhou desde então.
Conceição Andrade sofre até hoje
Conceição nunca mais se elegeu a nenhum cargo político. Hoje, é adjunta do secretário de Educação, Pedro Fernandes (PTB).
Em 2008, Helena Duailibe chegou a participar do aniversário do então candidato comunista Flávio Dino, como sua “futura companheira de chapa”. Dias depois, acabou fechando com o tucano João Castelo.
Depois da posse, a relação não durou mais que dois meses.
Helena Duailibe: ostracismo por quatro anos
Isolada, Duailibe foi demitida da Secretaria de Saúde e amargou ostracismo até o fim do mandato de Castelo. Hojé, é vereadora de São Luís pelo PMDB, com mandato até agora discreto.
O atual vice é mais um membro do membro do PSB na prefeitura.
Roberto Rocha trocou o PSDB – do qual era presidente – para ser candidato a prefeito da capital. Não conseguiu se viabilizar e acabou vice de Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Eleito, não conseguiu garantir espaço relevante nem pra si mesmo, nem para o seu partido. Foi desautorizado publicamente por um auxiliar do prefeito, após delcaração sobre tarifa de ônibus. E acabou isolado.
Hoje, Rocha faz esforço para se manter na cena política, dando sinais de que o PSB pode não estar com o grupo de Holandinha em 2014.
Mas as ações do atual vice-prefeito é só uma das tantas que marcam a história do partido na capital.
O que parece ser uma verdadeira maldição do vice…