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O que espera o PSDB???

Membros do PSDB no Maranhão: a hora é de decisão

Um dos principais protagonistas da cena política nos últimos anos no Brasil, o PSDB nunca teve no Maranhão papel de destaque nas disputas eleitorais majoritárias.

As vitórias mais importantes ocorreram em São Luís, Imperatriz e Açailândia, em 2008.

Agora, sem o comando da capital maranhense, sem uma referência de liderança estadual, o partido se mostra dividido em relação ao futuro político-eleitoral de curto prazo.

Os tucanos têm três caminhos a seguir em 2014: apoio ao candidato do governo, com o qual nunca tiveram relação esteita (por medo ou por desinteresse de ambas a partes); aliança com Flávio Dino (PCdoB), um dos principais adversários e detratores da legenda nas últimas eleições; ou aventurar-se na chamada “via alternativa”, que, ao fim, pode garantir a reeleição dos seus quadros sem, no entanto, gaantir espaço de poder efetivo. 

Mas o partido não pode perder tempo.

Qualquer decisão política do PSDB precisa ser tomada agora, sob pena de ser levado a reboque, pelo afogadilho das circunstâncias da hora undécima.

Trunfos o partido tem de sobra.

São dois deputados federais – Carlos Brandão e Pinto Itamaraty – o prefeito da segunda maior cidade do estado, um ex-prefeito de São Luís que também já foi governador e senador, dois deputados estaduais – um deles, Neto Evangelista, com promissora carreira política – e vários prefeitos, vice-prefeitos e vereadores espalhados pelo Maranhão.

Além disso, o PSDB tem um dos melhores tempos na propaganda eleitoral gratuita, que pode somar-se a qualquer candidato ao governo ou ao Senado, garantindo espaço generoso e decisivo no rádio e na TV.

Sebasitão Madeira, uma das referências regionais

Mas seus dirigentes precisam agir rápido, sem claudicar e com a firmeza de quem sabe o que é poder.

Decidindo agora o seu posicionamento eleitoral – como, aliás, de uma forma ou de outra, todos os partidos já o fazem – o PSDB terá condições de se estabelecer melhor, de dar as cartas na décima-segunda-hora, quando as coligações estiverem sendo formadas.

O partido precisa assumir o papel de fiador de uma candidatura, seja ela qual for, e discutir logo os epsaços de poder.

Caso contrário, ficará relegado novamente ao segundo plano em 2014.

Obrigado a buscar alianças do tipo “salve-se-quem-puder”…

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