Com quase três meses de gestão, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC) tem três pontos fracos evidentes em sua gestão: Educação, Saúde e Transporte.
Isso não significa que os demais setores estão às mil maravilhas. Ao contrário, com ações tolas e amadoras, vão claudicando nestes quase 100 dias de governo.
Mas os três setores citados acima representam símbolo maior do caos estabelecido numa gestão que se propôs moderna, prometeu avanços imediatos e se vendeu como esperança de melhores dias “já no primeiro dia de governo”.
A saúde é um feudo do reitor da Ufma, Natalino Salgado, que controla o secretário Vinícius Nina pelas mãos do ex-secrtário Edmundo Gomes.
Desde a coleta de alimentos promovida no Hospital Djalma Marques – passando pela tentativa de fazer uma empresária reformar o prédio – até o fechamento das demais unidades, a Saúde sob Hoandinha é a pior já registrada na história de São Luís. (na imagem, Yglésio Moyses mostra o Socorrão a vereadores)
A Educação também tropeça em contratos mal explicados de prestação de serviços “voluntários”, e uma relação obscura com a cooperativa Multicooper, que pode gerar uma CPI na Câmara Municipal. (Imagem: vereador fala de uma CPI para apurar a Educação)
Além disso, a Semed é o centro do aparelhamento político da prefeitura pelo PCdoB, que gera ciúmes no PDT e demais partidos da aliança Holandina.
A incompetência no setor de Transportes veio à tona com a primeira tentativa de ação da secretária Míriam Aguiar, tida como o braço do Sindicato das Empresas de Transporte na prefeitura.
A tal quebra de monopólio serviu apenas para garantir linhas de ônibus ao grupo Primor, cujo marido da secretária foi um dos diretores.
E a troca se revelou pior do que o serviço anteriormente prestado. (Na imagem, usuários abrem guarda-chuvas para se proteger das goteiras no ônibus)
As linhas trocadas agora servem apenas à margem da Avenida dos Portugueses, não entram mais nos bairros, como acontecia antes.
O resultado é o protesto da população e uma inusitada decisão judicial, que liberou o serviço clandestino de taxi-clandestino por que a prefeitura não consegue cumprir com sua obrigação.
Holandinha está próximo de chegar aos 100 dias em meio a um caos gerado pela própria incapacidade de sua equipe.
E são os fatos demonstram isso…