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Alvorada voraz…

Na virada do século, alvorada Voraz. Nos aguardam exércitos que nos guardam da paz. Que Paz?…

A face do mal, um grito de horror, um fato normal, um êxtase de dor. E medo de tudo, medo do nada, medo da vida assim engatilhada…

Fardas e força forjam as armações.  Farsas e jogos, armas de fogo, um corte exposto em seu rosto amor… E Eu! Nesse mundo assim, vendo esse filme passar.

Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar.

Apocalípticamente como um clip de ação. Um clic seco, um revólver aponta em meu coração…

O caso Morel, o crime da mala, Coroa-Brastel, o escândalo das jóias – e o contrabando e um bando de gente importante envolvida…

Juram que não torturam ninguém. Agem assim pro seu próprio bem. São tão legais foras da lei, sabem de tudo o que eu não sei. Não!…

Nesse mundo assim, vendo esse filme passar. Assistindo ao fim, vendo o meu tempo passar.

Letra e música: Paulo Ricardo
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