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RPM: um show para várias gerações…

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RPM hoje, com a mesma pegada…

“Abordar navios mercantes/ Invadir, pilhar, tomar o que é nosso/ Pirataria nas ondas do rádio/ Havia alguma coisa errada com o rei” são os versos iniciais de uma das músicas que marcaram uma geração que queria liberdade para viver a vida a todo e qualquer custo no Brasil na década de 1980.

“Rádio Pirata” foi composta pelo RPM, banda liderada pelo vocalista Paulo Ricardo. Com sua inconfundível voz rouca, ele conduzirá o show do grupo hoje à noite, na Lagoa da Jansen.

A intensa revolução social no país vivida naquela época está gravada em algumas das músicas produzidas. Essa foi uma das características das primeiras bandas de rock nacional, como Legião Urbana, Titãs, Paralamas do Sucesso, Ira!, Ultraje a Rigor e outras.

…Que marcou a banda nos anos 80

Todas elas refletiram sobre a realidade do Brasil, apresentaram os conflitos e contradições de uma geração que sonhava com o futuro, mas quando olhava para trás recordava das dificuldades de crescimento e evolução.

Porém não apenas política e sociedade guardavam as letras das canções. A esperança, a paixão, a descoberta do sexo e do mundo permearam as músicas desses grupos.

O RPM foi uma das bandas que uniram romantismo a uma batida enérgica e eletrônica com influência de grupos ingleses, como The Smiths, The Cure, David Bowie, The Who.

Melodicamente, o puro rock; poeticamente, o conflito entre romance e política, assim pode-se caracterizar a música do RPM, que hoje na Lagoa da Jansen, vai apresentar um repertório com dois eixos.

Quem for hoje à Lagoa vai conferir uma produção inédita trazida a São Luís.

Verá apresentação de uma banda que se renovou sem perder a identidade.

E canta atualmente para todas a gerações.

Marco Aurélio D'Eça

4 Comments

  1. Ei sobrou pro teu patrão maior, Sarney! comenta ai kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
    Te liga na letra! “O caso Sudam,
    Maluf Lalau,
    Barbalho Sarney,
    e quem paga o jornal?”

  2. Essa banda é um museu por… olhar 43 já estar fora de moda, a moda agora é net e o blog marco deça.

  3. acho que todo mundo tem direito de procurar meios de sobrevivência. agora ser marionete é outra coisa, dizer que um grupo que está chegando a terceira idade e que só voltou a se reunir devido as dificuldades financeiras vir a são luis e ser tratado como estrela de 1ª grandeza é brincadeira e de mal gosto. tem mais, os responsaveis pelo show só estão querendo bamburrar as custas dos bestas, essa banda no auge, nunca veio a são luis, prova de ninguém lembra mais da banda que passaram a semana toda em todas radios tocando a enfadonha olhar 43 UFA! isso é assalto aos maranhenses. porém respeito aos fãs da banda. só não concordo com essa forma de tirar o vil metal dos maranhenses e todos ganham menos os maranheses

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