Não há o que discutir. O deputado Neto Evangelista (PSDB) acertou em todos os pontos críticos da má-gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PTC).
Fazendo contraponto com o próprio “Plano de Ação” divulgado por Holandinha ainda em janeiro, o tucano mostrou detalhadamente que o prefeito não cumpriu metas estabelecidas por ele mesmo.
E ainda fez um alerta grave sobre um provável foco de corrupção envolvendo a publicidade da campanha: a obscura relação entre Holandinha, seu marqueteiro, Evilson Almeida, e um terreno no Calhau – avaliado em R$ 50 milhões – onde deveria estar sendo construído o novo hospital de urgência e emergência de São Luís.
– O prefeito anunciou que iria criar sete Comissões Técnicas de Trabalho, que teriam 90 dias para apresentar soluções e alternativas para a proposta do corredor de transaporte, elevados da Forquilha e do Calhau, limpeza urbana, saneamento e hospital de emnergência. Nada disso saiu do papel – revelou evangelsita, em discurso na Assembleia.
Nenhuma das metas de Holandinha foi cumprida nestes primeiros dias.
O governo não tem um norte, uma cara, uma imagem, uma idéia do que pode vir a fazer por São Luís – e é esta a falha, já reconhecida até por aliados do PSB e do PDT.
O caso do terreno do hospital é mais grave.
Ainda na campanha, o então prefeito João Castelo (PSDB) denunciou que Holandinha não iria usar o terreno no Calhau, onde estava sendo construído o Hospital Dr. Jackson Lago, por que já havia prometido dá-lo ao publicitário Evilson Almeida, que fez sua campanha eleitoral.
Holandinha nunca desmentiu Castelo e chegou mesmo a afirmar que não pretendia construir o hospital ali.
Na semana que passou, em audiência na Câmara Municipal, o secretário de Saúde, Vinícius Nina, revelou que a prefeitura ainda está “à procura de um terreno para construir a unidade de saúde”. E disse que a área deve ser na entrada da cidade.
Em seu discurso na Asembleia, Neto Evangelista afirmou que o terreno será entregue a Evilson Almeida que, aliás, está prestes a vencer uma concorrência para assumir a publicidade da prefeitura.
Mas esta é uma outra história…