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A auto-incriminação dos ausados de mandar matar Décio Sá…

Jhonatan e Bolinha: contratado e contratante cara-a-cara na polícia

Quem vê a íntegra dos autos do processo de investigação da morte do jornalista Décio Sá, fica convencido de que todos os que estão presos tiveram participação no crime, ao contrário do que tenta pregar a defesa dos acusados.

E os vídeos das acareações de Jhonatan de Souza com Júnior Bolinha – e deste com Gláucio Alencar – divulgados com exclusividade pela TV Mirante, só comprovam a tese de envolvimento de todos.

Júnior Bolinha não teve aergumentos para, sequer, afirmar que não conhecia Jhonatan, que o desmoralizou na frente da polícia.

A consistência da negativa de Gláucio Alencar de envolvimento, tanto na morte de Décio Sá, quanto na de Fábio Brasil, também cai por terra diante das informações colhidas nas entrelinhas do cara-a-cara com Bolinha.

O que ficou claro no vídeo é que Gláucio e Bolinha sabem mais um sobre o outro do que tentam passar – e acabam entregando estas informações em detalhes durante o bate-boca.

A polícia ainda precisa dar respostas sobre o caso Décio.

Tem que explicar, por exemplo, por que o advogado Ronaldo Ribeiro, mesmo indiciado – e depois denunciado pelo Ministério Público – continuou solto, sem nenhum pedido de prisão.

Precisa explicar também por que o deputado Raimundo Cutrim não foi sequer indiciado no caso – apesar de o secretário Aluísio Mendes mostrar, nos bastidores da investigação, vários indícios de envolvimento dele com os criminosos presos.

E ainda precisa explicar por que o empresário Pedro Telles, irmão do deputado Rigo Teles (PV), não foi sequer ouvido pela polícia – mesmo com tantas trocas de ligações entre ele e o agenciador Júnior Bolinha, nos dias que se sucederam ao assassinato.

Estas são as explicações que a polícia precisa dar.

Mas não significa que, por causa disto, os que estão presos nada tenham com o crime.

Pelo contrário, isto já está claro nos autos e nos depoimentos…

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