No dia 28 de janeiro deste ano, deveriam ter sido realizadas as oitivas do Caso Décio. A expectativa sobre o assunto até então era geral.
Contudo, os depoimentos foram suspensos após uma liminar proferida pelo desembargador Raimundo Nonato Sousa.
O desembargador acatou um Habeas Corpus pedido pela defesa do advogado Ronaldo Ribeiro, denunciado pelo Ministério Público.
A desculpa para o pedido do Habeas Corpus foi de que a defesa de Ronaldo não teve acesso aos autos do processo e, portanto, não poderia haver audiência com as testemunhas de acusação.
Mesmo esfarrapada, a desculpa procrastinou todo o caso, afim de que a defesa ganhasse tempo para caracterizar o excesso de prazo na prisão dos acusados e forçar um Habeas Corpus coletivo na Justiça.
Porém, a pedido do MP, o desembargador Lourival Serejo decidiu, no dia 1º de março, em mandado de segurança, suspender os efeitos da decisão anterior.
Os depoimentos foram remarcados para o dia 06 de maio. A data foi confirmada pela juíza Ariane Mendes Castro Pinheiro, da 1ª Vara do Tribunal do Juri.
Depois de quase quatro meses, seria improvável a defesa encontrar uma justificativa convincente que procrastine mais o caso.
Não há mais desculpas…
Com redação de Aline Alencar