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Aumenta a passagem, mas não aumenta a qualidade

A situação é sempre a mesma.

O colapso financeiro-operacional que passa as empresas que operam o sistema de transporte coletivo da capital.

A cada declaração do SET sobre este assunto, o usuário do transporte público da capital já pode esperar pelo pior: o reajuste de passagens.

Reajuste este que acaba por torna-se necessário para poder manter o sistema em operação.

– A gente sabe, todos os custos fixos estão aumentando, como combustível, pneu, etc. Então não tem como cobrar transporte de qualidade desta forma – afirmou o vice-prefeito Roberto Rocha ainda em dezembro do ano passado.

 Mas também a história de que para um transporte público de qualidade é preciso o aumento da tarifa também é sempre a mesma.

As passagens aumentam, mas a qualidade dos ônibus continuam péssimas.

Por exemplo, os ônibus que fazem linha nos bairros Cidade Operária, São Cristóvão e adjacências, podem ser considerados os piores em termos de qualidade: sujos e caindo aos pedaços, além de superlotados.

E é assim nas demais linhas da capital.

No fim das contas, se alguém se beneficia com aumento das passagens são as empresas e não o usuário.

 

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