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Predadores da liberdade de imprensa

Homenagem ao regime que castra a liberdade de imprensa

O jornal O Globo de hoje listou alguns dos 39 “predadores da liberdade de informação” publicado pela ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) em virtude do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

A lista inclui chefes de Estado, políticos, líderes religiosos, milícias e organizações criminosas que censuram, prendem, sequestram, torturam e até matam jornalistas.

Como o caso do jornalista Décio Sá, assassinado em abril do ano passado.

Décio na época publicou denúncias graves de várias partes do estado do Maranhão. O caso está em fase de julgamento e envolve nome de autoridades de todo o Estado.

A listagem de predadores da imprensa conta com cinco novos nomes: o do novo presidente chinês, Xi Jinping; o grupo jihadista sírio Jabhat al-Nusra, ligado à rede terrorista al-Qaeda, do partido da Irmandade Muçulmana no Egito; grupos armados no Paquistão e os extremistas religiosos das Maldivas.

A lista também inclui líderes de regimes ditatoriais como é o caso de Kim Jong-un na Coreia do Norte, Issaias Afeworki na Eritreia e Gurbanguly Berdymukhamedov, no Turquemenistão.

Este blog já havia comentado a estranha empatia do PCdoB com o governo ditatorial da Coreia do Norte (reveja aqui).

No mês passado, o site do partido fez uma defesa pública do ditador Kin Jong-un, além de prestar uma homenagem ao fundador do regime no mesmo mês.

E tem ainda o governo da Síria que também encontra-se na lista. Um jornalista americano, James Foley, está desaparecido há seis meses no país. Ele estaria detido por agentes dos serviços de inteligência sírios.

No dia da liberdade de imprensa, há ainda muito com o que se preocupar…

Marco Aurélio D'Eça

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