No Maranhão dicotômico, “sarneysista” versus “antissarneysista”, quem se posiciona na segunda opção parece achar-se protegido por uma espécie de “atestado de boa conduta” para fazer o que bem entender.
Funciona mais ou menos assim: Se você rouba, mas é um político, empresário ou jornalista “antissarneysista”, não tem problema, pois você não é ladrão, apenas está sendo perseguido pela “oligarquia” e pelo sistema Mirante.
Assassinou alguém e é um “antissarneysista”? Fica gelo, você não é assassino, não matou ninguém, tão somente matou em legítima defesa ou foi vítima de alguma armação do “grupo”.
Se estuprou, mas é um vigoroso “antissarneysista”, pode ficar tranquilo que aparecerá um aliado para dizer que você “estuprou, mas não matou”.
E se meter a mão no dinheiro público? Pode dormir tranquilo, pois os “antissarneysista” não são corruptos, eles usam o dinheiro surrupiado em nome da “causa” para libertar o Maranhão.
É prefeito ou prefeita, e usou e abusou de dispensa de licitação? Relaxa, basta ser “antissarneysista” e aparecerá um deputado “camarada” que dirá da tribuna que você faz uma gestão “revolucionária” e “transparente” na sua cidade, mesmo que os fatos mostrem o contrário.
E se você for um blogueiro da “pilantrosfesta”? “No problem”, se for “antissarneysista” você está liberado para fazer desgraças contra quem quiser do grupo Sarney, com a certeza de que será bem “recompensado” por um algum gabinete oposicionista. Continue lendo aqui…