O deputado Zé Carlos do PT participou hoje de audiência no Ministério Público com o promotor de Defesa da Educação, Paulo Silvestre Avel
A pauta principal da audiência foi esclarecer sobre o funcionamento das Casas Familiares Rurais no Maranhão.
Até então o termo de regularização de funcionamento, documento solicitado pela SEDUC, e que deve ser emitido pelo Ministério Público ainda não foi emitido.
A coordenadora pedagógica da Associação Regional das Casas Familiares Rurais do Maranhão (ARCAFAR), Sandra Brambati, garante o funcionamento das casas e cobra agilidade para regularização da atual situação.
– A terceira parcela do convênio ainda não foi repassada à ARCAFAR, causando atraso nos pagamentos dos profissionais que trabalham nas casas, e afirmo que todas as casas estão em funcionamento, só não funcionam no período de férias – disse Sandra.
Na ocasião Zé Carlos (PT), solicitou encaminhamentos para que a situação seja regularizada o mais breve possível, para não comprometer o andamento das atividades e a assinatura de novos convênios.
O promotor de justiça de Defesa da Educação, Paulo Silvestre Avel
Inspirada nas Maisons Familiales Rurales Francesas e nas experiências do Sul do Brasil, as Casas Familiares Rurais do Nordeste e Norte do Brasil começaram a serem implantadas em 1995, no Município de Medicilândia, estado do Pará e no Maranhão no povoado de Coquelandia Municipio de Imperatriz.
A ARCAFAR busca proporcionar aos jovens e suas famílias, agricultores familiares, através da formação integrada à realidade local e/ou regional, condições para sua inserção nas comunidades rurais em que vivem e diminuir o processo de evasão do campo.
Pois é… Coisa estranha essa do MP…
As Casas Familiares Rurais, em todo o País, é um espaço destinado à formação de jovens do meio rural e pesqueiro, através da PEDAGOGIA DA ALTERNÂNCIA que recebem formação técnica, profissional e gerencial, tendo como objetivo qualificar esses jovens e oferecer alternativas de renda e de trabalho, para assim permanecerem e beneficiarem as suas comunidades e a própria região.
O movimento pelas CEFAS é a nível nacional, sendo uma bandeira dos trabalhadores rurais de todo o País. A Pedagogia da Alternância adotada pelas CEFAS estar legitimada e consagrada em Lei desde 2010, quando fora instituída a EDUCAÇÃO DO CAMPO.
Parece que estar havendo um orquestramento premeditado para barrar o avanço da Educação do Campo. Tem um vereador em São Luís, que se diz representante/dono da Zona Rural que propôs o fechamento da Casa Familiar Rural para ser transformada, segundo ele, numa “Escola Comum”. (sic)
Os trabalhadores rurais que se cuidem, parece que há uma trupe querendo que o homem do campo seja sempre uma imagem simples do “Jeca Tatu”. De olho neles…
Creio que o MP deveria estar fiscalizando as fictícias “Escolas de tempo integral” , bem como uma gama de escolas que se encontram fechadas, e as demais que estão funcionando só pela metade.
Arthur