Então vereador e aliado do ex-prefeito tucano, atual prefeito estava no grupo que deveria ser monitorado pelo delegado federal Pedro Meireles, condenado por crime eleitoral por não apresentar o relatório destas interceptações, que serviriam de prova no processo de compra de votos movido pelo partido do então candidato Flávio Dino (PCdoB), hoje aliado de Holandinha.
Como já contado no post sobre a condenação de Meireles, o Ministério Público investigou um grupo de pessoas denunciadas por suspeita de desviar dinheiro público para a campanha do então candidato a prefeito João Castelo (PSDB). (Releia aqui)
Neste grupo – que teve o sigilo telefônico quebrado por decisão judicial – estava o atual prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC), na época vereador em São Luís e aliado de Castelo.
Para o Ministério Público, havia fortes indícios de que Holandinha – assim como o demais suspeitos – estaria “desviando verbas públicas para o financiamento de gastos com a campanha eleitoral do candidato a prefeito João Castelo Ribeiro Gonçalves”.
Além de Edivaldo Júnior, foram grampeados os ex-secretários Henrique Fiquene e Zeca Pinheiro; também Ricardo Cordeiro, Aziz Júnior, Weverton Rocha, Leonardo Paes, Afonso Salgado, Renato Dionísio e o blogueiro Felipe Klamt, além dos empresários Paulo César Couto e Carlos Alberto Couto, conhecido por Irmãos Pernambuco.
Todos suspeitos de participar do esquema que ajudara a eleger Castelo e que fora denunciado à Justiça Eleitoral pelo então candidato Flávio Dino (PCdoB).
Curiosamente, a maioria destes investigados esteve, quatro anos depois, na campanha do próprio Holandinha.
A interceptação telefônica de todos eles ficou sob a responsabilidade do delegado Pedro Meireles, que não entregou os relatórios do grmapo à Justiça Eleitoral, inviabilizando a investigação.
E por isso foi condenado a detenção de 3 meses…