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Ação do Ministério Público levou à prisão de delegada em Imperatriz…

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Partiu do Ministério Público o início da investigação contra a delegada Clenir Reis, presa ontem em Imperatriz acusada de extorsão e de ajudar criminosos que atentaram contra mulheres.

De acordo com a promotora Camila Gaspar, foi a partir da denúncia de um popular, vítima de extorsão da delegada, que ela passou a monitorar a quadrilha – que tem ainda o marido da policial e outro homem, todos presos.

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Delegada Clenir Reis, presa por extorsão

– Esse caso chegou ao nosso conhecimento depois que um popular nos procurou para dizer que a delegada havia lhe extorquido, pedido dinheiro para não instaurar um procedimento. Nós entramos em contato com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), a Seic e ficamos monitorando, fazendo a investigação. Nós temos alguns casos documentados, outros que ouvimos falar e queremos documentar – contou Camila Gaspar.

Delegada especializada da Mulher, Clenir Reis foi presa dentro de um carro, no momento em que receberia R$ 5 mil de mais uma extorsão, segundo a polícia.

O exemplo de Imperatriz mostra a importância da atuação conjunta da polícia e do Ministério Público na elucidação do caso, um complementando um outro.

Marco Aurélio D'Eça

19 Comments

  1. Eu passei maus bocados ao comprar uma casa no ano de 2000, um corretor de imóveis me mostrou documentos todos arrumados e bem feitos, a surpresa que ele havia me dito que era proprietário do imóvel, peguei informações sobre o imóvel por anúncio de jornal, surpresa que um delegado de polícia daqui de sp também tinha participação nesse imóvel, após ver a escritura fiquei tranquilo, essa tranquilidade foi por pouco tempo, porque essa documentação era falsa, quando descobri isso na prefeitura daqui do município de São Bernardo do Campo que era tudo uma armação desse delegado da polícia civil, não deu nada certo nas delegacias próximas, nada ia para frente, nenhum BO que eu fazia nunca foi pra frente, a não ser a coação de um policial civil que me ameaçou a nunca mais pisar na delegacia e falar sobre esse assunto, tive um enorme prejuízo financeiro, perdi a casa, fui ameaçado de morte, e é assim que funciona, se você for enganado por um delegado de polícia. Esse é nosso Brasil em que vivemos, a lei está do lado deles, andam armados e tem permissão para fazerem o bem que entenderem.

  2. Conversa fiada. Polícia não investiga polícia e taí a prova. Aliás, Marco, em que mesmo deu aquele famoso episódio do Chiquinho escórcio no hotel rio poty?

    Resp.: Em nada

  3. O exemplo de Imperatriz mostra a importância da atuação conjunta da polícia e do Ministério Público na elucidação do caso, um complementando um outro. – concordo plenamente. Esse é o típico exemplo onde o MP atuou respeitando a constituição. Tomou conhecimento do caso, repassou para a polícia judiciária e acompanhou as investigações. Este tipo de ação é justamente o motivo da necessidade da pec 37, para evitar que se faça investigação sem a polícia.

  4. Creio que as postagens realizadas no face são públicas ou não? mas, tudo bem, um Promotor se irritou por haver feito um comentário acerca dessa prisão, não sei qual a razão. A verdade que a história de corrupção deste país remonta a colonização, não há órgãos ou instituição no Brasil que não possua integrantes com desvio de conduta e no Ministério Público não é diferente, a diferença na verdade está nas consequências, neste caso, a Delegada foi investigada, presa e provavelmente perderá o cargo. se fosse um promotor/procurador, não seria preso, não perderia o cargo, se fosse punido no máximo seria um presentinho chamado aposentadoria. VIVA-SE NUMA HIPOCRISIA DESTA.

  5. Pessoal, tanto na PC quanto no MP há corrupção, mas, também é verdade que são casos pontuais, essa discussão e venda de ilusão que o MP está acima do bem e do mal é falácia, a diferença é que na PC o agente público é investigado, preso e perde do cargo público, no MP é diferente o Promotor não é preso, não perde o cargo público e ainda é aposentado com subsídios pagos de nossos tributos. É BRASIL, berra mais quem tem mais poder.

  6. Só me digam uma coisa… a quem interessa proibir o Ministério Público de investigar, como querem com a PEC 37? A nós, cidadãos honestos, é que não interessa. E o que tem de delegado civil que merece uma investigação…

  7. Prestem muita atenção neste caso. O MP recebeu uma informação e fez exatamente aquilo quea Constituição manda, repassou para a polícia judiciária. A polícia judiciária fez a investigação com o acompanhamento do MP. Este caso mostra justamente a necessidade da PEC 37, para que qualquer investigação siga exatamente este curso, evitando que o MP faça sozinho ou utilizando outras insituições que não a polícia judiciária. Entendam que receber uma “denuncia”de um popular não é investigar. Repassar a informação para a polícia judiciária também não é investigar. A investigação começa quando a polícia, tomando conhecimento do caso, instaura o Inquérito e segue com as diligências necessárias. O MP fez a parte dele, recebendo a informação, repassando para a polícia judiciária e acompanhando os atos. Isto é o normal. Isto é justamente aquilo que a PEC 37 está procurando resguardar! TRabalho conjunto entre as insituições no combate à impunidade! Não fosse as reiteradas vezes que alguns membros do MP se aventuraram a quebrar a forma correta de investigação, não seria necessária a pec 37 e a forma correta é a que aqui se viu.

  8. Sempre foi assim: a atual gestão da SSP adora pegar “carona” no feito dos outros. E quando há parceria, “esconde” o parceiro para aparecer sozinha…Custava divulgar a noticia relatando que o MP foi quem fez a denuncia? Agora taí: quebrou a cara e ainda quer se fazer de “vítima” da imprensa…Pode, bem-te-vi?

  9. A FUNÇÃO DA POLÍCIA É A INVESTIGAÇÃO DE CRIMES, A FUNÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO É APRESENTAR A DENUNCIA PORTANTO, CADA UM NO SEU QUADRADO, ESSA É A REGRA, PROMOTOR NÃO É POLÍCIA.

  10. Meu irmão, vc é um sujeito de alta periculosidade!
    Querer desqualificar o trabalho da Polícia Civil só pra atingir o Secretário!!!!
    Critique, mas não ache que tem o poder de manipular, tá?
    Conheço várias pessoas nas polícias civil e militar e vc tbm conhece e, portanto, só posso achar que suas cráticas, mais uma vez, escondem um objetivo quase tão sórdido quanto vc.

  11. Meus nobre Nildo e Marcos, o próprio post do Marco Deça responde suas perguntas. Ora, o MP fez aquilo que a Constituição lhes atribuiu, após receber a denúncia a promotora requisitou as investigações pela polícia que culminaram na prisão da Delegada (mas que todos saibam que a polícia ja investigava a delegada). Esse é o papel do MP, é isso que a PEC estabelece, trabalho em conjunto, fica ruim quando o MP “acha” que pode fazer tudo sozinho, ao arrepio da lei. A promotora nada investigou e não o fez pq não tem material humano e nem estrutura e segundo pq não tem atribuição legal, por isso encaminhou pra polícia. Agora se fosse um promotor, vcs sabiam que ele sequer poderia ser preso, ja que o crime não é inafiançável? isso é justo? Olhem o caso do subprocurador, acham que depois dele (segundo noticias) ter espancado sua esposa, namorada, companheira ou sei lá o que, acham que vai acontecer alguma coisa? A PEC 37 SERÁ APROVADA PRO BEM DE TODOS NÓS, A CONCENTRAÇÃO DE PODERES É PERNICIOSA, O MP NÃO PODE TUDO E SEU MEDO É QUE NÃO POSSA MAIS “VENDER” À IMPRENSA SUAS OPERAÇÕES MIDIÁTICAS E TBM TREMEM COM O AVANÇO DA DEFENSORIA PÚBLICA…

  12. Na 2ª edição do Jornal da Mirante de hoje (14/06), o próprio secretário Aluisio Mendes afirmou que a delegada já estivera envolvida em outro ‘rolo’ em Bacabal, logo pergunta-se por que ela não foi demitida nessa ocasião ?

  13. Marcos, por essas e outras que famigerada PEC 37 não deveria passar.

  14. fica a pergunta a quem interessa o MP não poder fazer investigação criminal ?…quem investigaria a delegada sem o MP?

  15. E quanto ao caso do subprocurador do MPMA, que deu uns tapas na namorada( Maria da Penha).

  16. Se “o exemplo de Imperatriz mostra a importância da atuação conjunta da polícia e do Ministério Público na elucidação do caso…” porque o título da matéria é: “Ação do Ministério Público levou à prisão de delegada em Imperatriz”?
    O registro é necessário porque a iniciativa de investigar a delegada não foi exclusiva do MP. A Delegacia Regional de Açailândia já havia recebido denúncias e as repassava à SEIC que iniciou o monitoramento das atividades da delegada, desde o início deste ano. A Polícia Civil trabalha e sempre trabalhou harmonicamente com o MP, mas não depende, nem dependeu neste caso, de ser instada para tanto. Denúncias anteriores as do caso relatado já compunham as investigações e culminaram com a expedição de outro mandado de prisão.
    Em tempo: o companheiro da delegada não é policial.

    Resp.: Mas é exatamente isto, meu caro delegado. Foi a ação da promotoria – que recebeu a denúncia e encaminhou à SSP para investigação – que resultou na elucidação do caso pela polícia. Se a promotora não tivesse feito isso, poderia não haver investigação. Até por que, o senhor há de convir, é muito pouco provável que uma testemunha fosse se sentir à vontade para denunciar uma delegada de polícia para os próprios colegas delegados. E não estou dizendo que haveria corpo mole. Estou dizendo que, naturalmente,a testemunha se sentiria intimidada. E é especificamente neste aspecto, que considero a ação do MP fundamental neste caso.

  17. A pergunta é: E o parceiro dela que anda dizendo que foi “promovido” vai ficar solto?

  18. Mentira…a investigação partiu da Delegacia Regional de AçailÂndia.

    Resp.: Após o MP passar a denúncia…

  19. ministério publico em alguns delgados que trabalham em plantões aqui em são luis, quantos vezes não já detivemos pessoas que foram pego com carro roubado,ou traficante em fragantes levamos para delegacia bate aquele pequeno papo com dipaula ou delegado quando nos voltamos para o bairro já chegou primeiro que guaniçoes da viatura.

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