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Ribamarenses repudiam politicalha promovida por grupo ligado a Flávio Dino

Políticos ligados ao chefão do comunismo no Maranhão, Flávio Dino, tentaram, sem sucesso, transformar em palanque político um movimento popular ocorrido na noite da última quinta-feira (20) na cidade de São José de Ribamar.

Organizado por representantes dos mais variados segmentos da sociedade ribamarense, o “Vem pra Rua São José de Ribamar” teve como objetivo chamar a atenção das autoridades sobre a importância de executar ações ligadas ao tema mobilidade urbana, tal como o melhoramento do transporte coletivo que serve a população do município.

A exemplo do que aconteceu em São Luís e em outras cidades brasileiras, os organizadores do movimento, a maioria jovens, deixou bem claro nas convocações feitas nas redes sociais que não aceitariam a politização do evento que, felizmente, transcorreu de forma pacífica.

No entanto, o policial civil Arnaldo Colaço, juntamente com um grupo de candidatos derrotados ao cargo de vereador, todos do PSB e PC do B, resolveram, mais uma vez, utilizar da politicalha.

Travestidos de populares, eles se infiltraram no movimento para, tão somente, desferir impropérios contra o prefeito Gil Cutrim e outros integrantes do seu grupo político, numa ação clara de desrespeito para com aqueles que, de verdade, estavam na rua reivindicando melhorias.

Filiado ao PSB e ligado ao deputado estadual Bira do Pindaré, cuja ala no PT defende, briga e se submete a todo tipo de sorte pela candidatura de Dino ao Governo em 2014, Colaço, só para relembrar, obteve pouco mais de quatro mil votos na eleição para prefeito e ficou mais conhecido em São José de Ribamar depois de copiar o plano de governo da cidade paulista de São Bernardo do Campo e apresentá-lo ao povo e Justiça Eleitoral como sendo seu.

Recentemente, ele e o próprio Bira foram acusados de promover e incentivar invasões de unidades habitacionais do programa federal Minha Casa Minha Vida construídas na cidade em troca de votos para Dino.

Ao fazer uso da palavra, o policial civil e seus “companheiros”, ao invés de prestar solidariedade ao movimento, apenas repetiram o discurso/besteirol de “fora oligarquia”, “fora representantes da oligarquia”, situação que foi veementemente reprovada pelos populares legítimos que participavam do ato.

Não podemos deixar políticos e candidatos derrotados nos fazerem de fantoche. Este movimento é nosso! É dos jovens que querem mudança e não é pra servir de palanque politico – disse o jovem Marcus Parga nas redes sociais.

O advogado Edson Júnior, um dos organizadores do movimento, demonstrou toda a sua insatisfação com os referidos políticos ao escrever, também nas nas redes sociais, o seguinte comentário:

A partir de hoje não participarei de nenhum ato público em São José de ribamar. .. seja qual for o objetivo. .. ficarei cego e mudo… Não sou oportunista e não uso a boa fé das pessoas.

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