0

“Pra não dizer que não falei das flores”…

Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, braços dados ou não. Nas escolas, nas ruas, campos, construções: caminhando e cantando, e seguindo a canção.

Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Pelos campos há fome em grandes plantações. Pelas ruas marchando, indecisos cordões. Ainda fazem da flor seu mais forte refrão. E acreditam nas flores vencendo o canhão.

Vem, vamos embora que esperar não é saber.  Quem sabe faz a hora não espera acontecer.

Há soldados armados, amados ou não. Quase todos perdidos de armas na mão. Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição: de morrer pela pátria e viver sem razão.

Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.

Nas escolas, nas ruas, campos, construções.  Somos todos soldados, armados ou não.  Caminhando e cantando e seguindo a canção. Somos todos iguais, braços dados ou não.

Os amores na mente, as flores no chão. A certeza na frente, a história na mão. Caminhando e cantando e seguindo a canção. Aprendendo e ensinando uma nova lição.

Vem, vamos embora que esperar não é saber. Quem sabe faz a hora, não espera acontecer…

Letra e música: Geraldo Vandré

Marco Aurélio D'Eça

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *