Ícone do site Marco Aurélio D'Eça

Caso Décio: Ministério Público livra Buchecha e policiais civis do Juri Popular…

Parecer assinado pelo promotor Luiz Carlos Corrêa Duarte inclui Fábio Capita, que já está solto, no rol de pronunciados ao juri, junto com os demais acusados. Depoimento de delegado ao juiz Márcio Brandão contribuiu para impronúncia de Alcides e Durans. 

 

Buchecha pode se livrar do caso Décio

O Parecer do Ministério Público sobre o caso Décio Sá livra do Júri Popular o acusado Fábio Aurélio do Lago e Silva, o Buchecha, e os policiais civis Alcides Nunes da Silva e Joel Durans Medeiros.

Após as oitivas com o juiz Márcio Brandão, o promotor Luiz Carlos Corrêa Duarte entendeu não haver provas suficientes que justificassem a pronúncia dos três acusados.

O relatório, por outro lado, é duro com Fábio Aurélio Saraiva, o Fábio Capita.

Segundo apurou o blog, o Ministério Público pediu a pronúncia do PM, juntamente com os demais acusados, por entender que ele sabe mais coisas do que contou efetivamente à Justiça.

O relatório do Ministério Público está em análise na 1ª Vara do Tribunal do Júri.

Se o juiz do caso acatar o Parecer ministerial, tanto Buchecha quanto os policiais estarão livres das acusações.

Provas frágeis

Ao analisar os autos do processo e se deter sobre os depoimentos ao juiz Márcio Brandão, o promotor Duarte viu fragilidades nas provas levantadas pela polícia contra alguns dos acusados, segundo apurou o blog.

No caso de Buchecha, por exemplo, ficou claro que ele nada teve a ver com o aluguel da casa usada por Júnior Bolinha para abrigar o assassino confesso do jornalista, Jhonathan de Souza.

As escutas gravadas pela própria polícia mostraram também ameaças de Bolinha a Buchecha e ao seu irmão, por causa de um débito de R$ 30 mil.

Em troca, o agenciador de Jhonathan pegou a casa.

Alcides e Durans foram inocentados por delegado

Depoimento de delegado

No caso dos policiais Alcides e Durans, nem o relatório policial mostrava convicção da participação deles, especificamente no caso Décio, apesar de estar provada a ligação com Gláucio Alencar e Miranda.

Mas o que levou o promotor a não pronunciá-los a Juri Popular foi o depoimento de um delegado de polícia, que confirmou estar ciente de que os dois policiais agiam na investigação da quadrilha de agiotas.

O relatório do Ministério Público com o Parecer do caso Décio já foi encaminhado à 1ª Vara do Tribunal do Júri.

O juiz do caso pode, agora, acatar o parecer e pronunciar apenas parte dos acusados.

Pode também ignorar o parecer e pronunciar todos os acusados.

Ou pode até deixar de pronunciar outros acusados…

Sair da versão mobile