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O ódio exposto nas redes sociais

Carta aberta da jornalista Thamirys D’éça em resposta às agressões verbais sofridas na semana passada no facebook.

Parece que hoje em dia – ou sempre foi e agora se intensificou – as redes sociais são palco de expressão de ódio e repulsa a quem quer que seja.

A de convir que, mesmo o orkut sendo palco de postagens consideradas em sua maioria idiotas, o facebook, seguido pelo twitter, se tornou um mural de execução ideológica por algumas pessoas.

Se antes existia tensão no Orkut, se restringia aos grupos isolando cada tema polêmico em tópicos e não saia dali. No mais, a rede era resumida a gifs coloridos e recadinhos de bom dia e afins.

Já no mural do facebook, tudo fica exposto e pode ser compartilhado. O amigo do amigo pode copiar e postar um pensamento, criticando de forma positiva ou negativa.

E, na maioria das vezes, negativa. Beirando a agressão verbal.

Um exemplo foi o recente caso ocorrido com a jornalista do Jornal O Estado Maranhão que, ao publicar em sua própria página uma, até então despretensiosa, opinião, foi hostilizada em outra página pública.

A polêmica tornou-se tema para o jornalista Zeca Soares também avaliar o nível de agressões nas redes (veja aqui).

No twitter não é diferente, tornado-se um lugar das ditas “picuinhas”.

Outro exemplo são as inúmeras postagens do secretário municipal de Comunicação, Márcio Jerry, sempre atacando àqueles que não são aliados à prefeitura ou aos seus ideais comunistas.

No fim das contas, o Orkut, mesmo defasado e brega, acaba se tornando uma morada de plena paz se comparada as demais redes sociais.

Até surge outra rede de mesma fama.

Com redação de Aline Alencar

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